Entre janeiro e novembro deste ano, a Bahia exportou US$ 6,790 bilhões e importou US$ 4,964 bilhões, acumulando um superávit de US$ 1,826 bilhão. Este desempenho foi um dos assuntos discutidos hoje (13) no 121º Encontro de Comércio Exterior (Encomex), no Centro de Convenções da Bahia.
Realizado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o evento abriu oficialmente as comemorações dos 200 anos de abertura dos portos brasileiros às nações amigas por Dom João VI, em 1808.
Segundo os números computados entre janeiro e novembro, a Bahia ocupa a sétima posição no ranking dos estados que mais exportam, com uma fatia de 4,6% do bolo de exportações do país, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Pará.
No Nordeste, a Bahia é campeã em exportações. A venda dos produtos baianos para o exterior cresceu 11,1% em relação ao ano passado, sobretudo para Estados Unidos, China, Países Baixos e Venezuela. Encabeçando a lista, estão produtos químicos, combustíveis, lubrificantes, pneumáticos e soja em grãos.
Quanto às importações, a Bahia está em oitavo lugar no comparativo nacional, com 4,5% do total dos valores importados do país, que cresceram 20% em relação a 2006.
Assinatura de acordo
Durante o evento, foi assinado um acordo entre o ministério e o Promo - Centro Internacional de Negócios da Bahia. Com a parceria, o Promo vai ser integrado à rede nacional e incorporado ao Centro de Informações de Comércio Exterior (Cicex), que vai prestar informações especializadas, orientação técnica e apoio institucional aos empresários baianos sobre os temas relacionados ao comércio exterior brasileiro, favorecendo o incremento das exportações e tornando o estado mais competitivo.
O acordo foi assinado pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, pelo secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, e pelo superintendente do Promo, Ricardo Saback.
"Nas viagens para outros países, nossa principal meta é vender os produtos baianos e atrair investimentos e empregos, reposicionando o estado no cenário internacional. Hoje, a Bahia é responsável por 40 a 50% de todos os pneumáticos produzidos no Brasil, o que me deixa satisfeito, assim como fico muito feliz em saber dos diretores da Ford que a mão-de-obra baiana é a melhor que eles têm", disse o governador.