Economia

SICOOB/COOPERE DIZ QUE COOPERATIVISMO BAIANO TEM SE FORTALECIDO

Trajetória da cooperativa baiana mostrada no programa da Globo
| 05/09/2007 às 11:28

   Antes de qualquer coisa, quero lhe parabenizar a colunsita Ohara Grece, deste Bahia Já, pela importância dos seus artigos sobre cooperativismo.

  E, além disso, destacar que apesar das poucas premiações nacionais o cooperativismo baiano tem se fortalecido reafirmando um caminho alternativo ao desenvolvimento excludente. 

  Neste sentido, a experiência do Sicoob-Coopere foi mostrada na edição de 08 de junho do Globo Repórter.


  O programa focou a trajetória da cooperativa baiana e mostrou como os pequenos agricultores se organizaram em busca de capital de giro para suportar o longo tempo entre a colheita do sisal e o pagamento pelo produto, meses depois. E como este processo de juntar as pequenas economias de cada um está ajudando a mudar a realidade no semi-árido.


  Mostrando imagens do comércio valentense, intercaladas com a fábrica de tapetes e carpetes de sisal da APAEB, a reportagem afirmou: "Nas ruas da cidade, o dinheiro novo movimentou o comércio. Surgiram novas lojas e novos negócios. E, na cabeça dos agricultores, um novo ensinamento que os banqueiros conhecem direitinho: dinheiro gera dinheiro".


   CAPAZES DE MOSTRAR

   O programa informou que a cota mínima para ser um cooperado é de R$ 200,00, mas como disse o presidente Ranúsio Cunha: "esses R$ 200 de cada um significam R$ 10 milhões de empréstimos que nós temos hoje na região. Com R$ 200 de cada um, fomos capazes de mostrar para os agentes de desenvolvimento que é possível promover desenvolvimento em regiões tão difíceis como a nossa".


  O Globo Repórter mostrou a situação dos cooperados Osânio do Nascimento e do artesão José Ramos, ambos de Valente. "Às vezes, saio com um pedido e uma pessoa pergunta quantos porta-jóias eu tenho. Eu respondo que tenho dez, ela diz que queria cem. Eu preciso de dinheiro. Não quero crescer para 'enricar', mas para divulgar esse trabalho maravilhoso do sertão do Nordeste", justificou Ramos.


  No caso de Osânio, um dos fundadores da cooperativa, o programa mostrou o progresso em sua propriedade rural, hoje equipada com cisterna, energia solar e cabras. O programa mostrou ainda outras experiências de cooperativismo: apicultores no Rio Grande do Sul; coletores de castanha no Amapá e trabalhadores que assumiram uma usina da cana de açúcar falida em Pernambuco. (Enviado pela Sicoob/Coopere)