Economia

JURO ZERO PARA PEQUENOS EMPRESÁRIOS SERÁ LANÇADO NA FIEB, NESTA QUINTA

Os interessados têm até janeiro de 2008 para apresentarem suas propostas
| 16/05/2007 às 14:09

  Micro e pequenos empresários da Região Metropolitana de Salvador terão a oportunidade de conhecer, nesta quinta-feira, 17, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o programa Juro Zero, que está disponibilizando R$ 20 milhões para empresas com faturamento anual de até R$ 10,5 milhões. Os empresários de Feira de Santana vão conhecer o mesmo programa na sexta-feira (18), em workshop no Hotel Acalanto.


  Os interessados têm até janeiro de 2008 para submeter suas propostas. Os financiamentos variam de R$100 mil a R$900 mil e são voltados para ações relacionadas a atividades de inovação e integrantes da estratégia competitiva da empresa. O pagamento do financiamento é feito em 100 parcelas e, como o próprio nome do programa sugere, sem a incidência de juros. A iniciativa é da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e, tem como parceiros a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), a Desenbahia e o Sebrae/BA.


  Na contramão dos financiamentos convencionais dirigidos para os micro e pequenos empresários, o Juro Zero se destaca, também, pela redução na burocracia. Todo o procedimento de envio das propostas, passando pela avaliação até a assinatura dos contratos, é feito on-line. Dessa forma, os empresários contemplados contarão com os recursos em até 60 dias. O valor de cada empréstimo não pode ultrapassar a 30% do faturamento obtido pela empresa no ano anterior à apresentação da proposta.


  Outra vantagem do programa é a não exigência de garantia real, já que a Finep criou uma composição alternativa de garantias para avalizar o crédito. Os sócios da empresa proponente vão afiançar 20% do total. Além disso, em cada empréstimo, haverá um desconto antecipado de 3% do valor liberado aos empreendimentos, montante que criará um fundo de reserva correspondente a 30% do total de financiamentos. Após a quitação do empréstimo, e caso não haja inadimplência, essa taxa, corrigida pelo IPCA, será devolvida às empresas. Os 50% restantes serão assegurados pelo consórcio montado numa ação interinstitucional.