Único restaurante coreano da cidade do Salvador com excelente comida e karaokê nas segundas, terças e quartas à noite
A convite da professora Hilma Gonçalves que comemorava a publicação de sua aposentadoria no DO estadual, depois de uma longa espera, fomos em comitiva ao Kion Korean Cuisine, único restaurante de comida coreana de Salvador, localizado na Rua Minas Gerais, Pituba, em noite de karaokê com seu esposo José Gonçalves, sua filha Lua, sua mãe Leda, yo, la madame Bião de Jesus, meu filho Tasso (o Agapito, Deus do Amor) e mi nora Vitoria, la Giovanini. às taças, pois, estivemos brincando e cantando.
Foi uma noite agradabilíssima, a professora transbordando felicidade e mudando-se da Serrinha para Salvador após uma jornada de mais de 35 anos no magistério, agora, em merecida aposentadoria, porém, com planos de aprimorar seu inglês, trabalhar no voluntariado e dar umas voltas pelo planeta - daí que, a conta da noite ficou com seu cartão, embora, todos colaboraram com guardanapos e palitinhos.
E no soltar as vozes - a casa é pequena mas tem um karaoké de qualidade - até Zé cantou "Dama de Vermelho", Agapito fez dueto com Lua, a professora soltou a voz a la Marília Mendonça, la madame Bião a acompanhou e dona Antonia também tamborilou a mesa.
E, de quebra, o chef Kion Gwiwon Seo, interpretou "My Way", a célebre canção imortalizada por Frank Sinatra, de deixar os clientes admirados com sua boa performance e inglês perfeito, ele que, ao chegar na Bahia ensinava a língua de Shakespeare para ganhar o pão, e já falasse português porque trabalhou 24 anos na Samsung, em SP.
Bem, essas foram as preliminares. Vamos, então, ao principal que é objeto deste colunista, as comidas e os drinks. De entrada, Kion serviu por solicitação da anfitriã camarões pistolas fritos com massa especial empanados com farinha panko (saewoo twigin) - segundo ele os camarões frescos foram comprados no Rio Vermelho, na manhã - o hot-dog coreno (kamdja rattog), uma variação do cachorro-quente norte americano que leva salcicha e queijo no palito, envolvidos por uma massa de pão e empanados em farinha, acompanhado de molho shoyou; e pasteis (mandu) fritos e cozidos. Para beber, na inicial, a mais apreciada bebida coreana o Soju Chamisu de vários sabores: que tem 17.3% de teor alcoólico e é sorvida em pequenas doses postas em copinhos de vidro.
Há vários tipos de Soju e creio que provaram de todos os sabores - uva, maçã, morango ,etc - e ficaram bem alegres. Bem, yo, contentei-me com água diante de meus problemas renais e dona Antonia suco de maracujá.
Com um índice alcoólico que varia entre 17% e 45%, o Soju representa 97% das vendas de destilados na Coreia do Sul. Isso porque não é apenas em festas que ele é consumido. O gosto levemente adocicado e suave combina com a culinária condimentada do país, e faz com que a bebida seja predominante nas refeições coreanas.
- Essa bebida é docinha. Quem quiser que se engane. Vou tomar só mais uma dose pois ela pega - confidenciava a madame Bião. Zé, no entanto, pediu mais uma garrafa (a garrafinha tem 360 ml de soju) e haja garrafas. O pessoal estava animadíssimo. Mi nieta, de uma talagada só apreciava a adocicada e, depois, colocava às mãos junto ao rosto em gesto típico que adora.
De principal é complicado enumerar todas as delicias servidas pelo cheg Kion, creio que um kimchi (churrasco coreano) completo (principal comida típica da Coreia do Sul) com os ingredientes básicos: arroz, tofu, macarrão, vegetais e carnes - e mais pratos de Chilli Saweoo - camarões fritos e empanados, recheados com molho levemente picante e agridoce. e um bocado de pratinhos com molhos e azeites de toda natureza.
Segundo Kion, "podem comer à vontade esses molhos que yo já retirei os apimentados deles".
E, colocou luvas e passou a ensinar como comer as delicias da Coreia: - “Vai colocando um pouquinho de casa coisa na folha, os molhos, os azeites, e depois faz um rolinho e come-se”, comenta.
O Kion está localizado na Rua Minas Gerais, 508 A, desde fevereiro, e serve exclusivamente comida coreana (as bebidas são multinacionais) com opções como Frango Frito Coreano Yangnyeon Chicken; Korean BBQ, o tradicional churrasco coreano com carnes e acompanhamentos grelhados na mesa; Bibimbap, arroz crocante com vegetais; Kimbap, sushi coreano; Lamen, macarrão oriental com caldo quente acompanhado de carne, legumes, ovo e alga; além de outros pratos.
Com elementos da cultura coreana na decoração, o espaço é coordenado pelo chef sul-coreano Kion Gwiwon Seo, e é preciso fazer reserva. O local é pequeno e climatizado. Tem uma frequência muito boa e abre para almoço e jantar, neste segundo turno entre 19h e 22h30min. O karaoké só funciona das 20h às 22h.
Kion está há pouco tempo de Salvador (2013) e só começou na gastronomia em 2021. Diz que havia feito um curso de gastronomia em Nova York e a partir daí surgiu a vontade de algum momento abrir um restaurante. E esse momento chegou ao se encantar com Salvador.
Primeiro se estabeleceu na Rua das Angélicas, na Pituba, em 2020, a pandemia do Covid interrompeu seu negócio. Mas ele não desistiu, pois, na Angélica o público era frequente.
Lá se foi para a Minas Gerais com um sócio e a casa é um sucesso em ambiente acolhedor, uma espécie de cantinho da Coreia do Sul, com Kion super-simpático percorrendo as mesas, cumprimentando todos os clientes, explicando como comer a comida coreana e cantando. Bem, seus auxiliares, são bem baianos (corebaianos, digamos, pois já transmite a linguem kioniana).
O camarada é tão simpático que viu em Zé Gonçalves, natural da Serra, do sertão baiano, uma semelhança com um gaulês: "Ele parece um francês e essa música que estou cantando vou dedicar a ele", disse Kion em sorriso.
Depois das explicações Kion como comer as comidinhas da Coreia colocando os ingredientes numa folha de alface, um pouquinho de cada pratinho, enrolando bem, fazendo uma espécie de bolinho, a pessoa que prepara a mistura então leva a boca do amado (ou amada) e deve-se devorar de uma vez só. Portanto, toda cautela é recomendável, para que o bolinho não fique muito grande e nem apimentado. O que Kion colocou na boca da professora foi assustador, mas ela não se fez de rogada. E zás lá se foi ele para seu estômago.
Provamos, ainda, os drinks pinepple blue – vodka com Jack Daniels, sumo de limão, xarope de tangerina e gelo; Jack Orange – vodka, abacaxi, licor de Curaçau, açúcar e sumo de limão; Calmaria – uísque, maracujá, açúcar e campari.
Diria que o Kion é uma festa nas noites de karaokê - segundas, terças e quartas - um restaurante alegre (não intimista), de comida deliciosa, drinks e bebidas típicas da Coreia do Sul, climatizado, assentos confortáveis, mas, também v deve ir preparado para a performances de alguns participares do karaokê que desafinam e são desagradáveis cantantes. Tudo isso, no entanto, faz parte de uma casa onde se misturam a culinária com o karaokê. Você também pode ir noutro dia - o restaurante abre todos os dias - que o ambiente é mais intimista.
Valeu a nossa noitada: a alegria da professora e família, o chef Kion, os auxiliares, os cantantes outros, e os sabores da casa.
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Kion Korean Cuisine
Rua Minas Gerais, 518-A
Pituba, Salvador
(71) 99244-9908
Reserva - linktr.ee
Abre 11h30m para almoço até 15h
Abre 19h para jantar até 22h30min
Karaoké - segundas, teças e quartas, até 22h
Faça reserva a casa é pequena
Não tem manobrista
Estacione na zona azul - pague pela internet
Ao lado do restaurante tem placa da Transalvador com QRcode
Use Uber - é mais aconselhável
Preços básicos das refeições:
Camarões pistola R$50,00 (5 unidades)
Korean Rice Ball R$ 30
Com Dog (cachorro quente) R$35,00
Soju garrafinha R$55,00
Chilli Saweoo R$120,00
Pineapple Blue R$23,90
Jack Orange R$33,00
Refrigerante R$20,00
Calmaria R$32,90
Aceita todos os cartões
Classificação 3 DONS