Sou cliente do Bistrô CGC da Praça da Sé, Salvador, há muitos anos e meia volta; volta e meia passo por lá para saborear a malassada de Beto, o chef da casa, que continua de excelente qualidade.
Na semana passada, após visitar o Museu da Misericórdia, restaurado e reformulado, e diria que, quem ainda não o conhece vale a pena uma visita para conhecer um dos melhores museus de Salvador, passamos no CGC, yo a a madame Bião de Jesus para a pedida costumeira.
Sempre digo quando estamos no centro histórico de Salvador e desejamos apreciar à boa mesa a frase: "Vamos ao CGC que não tem errada". Ou seja, a comida é sempre de escelente quanlidade.
Diria, também, que sou conservador e faço a mesma pedida "malassada bem passada" o que é até uma contradição porque em sendo malassada como o próprio nome diz, a carne é mal assada, e a garçonete Ludimilla brinca comigo "o senhor quer sangrando" eu refuto: "bem passada, pois não gosto de sangue".
A madame Bião pareceu-me com sede e a Heineken 600 mil posta à mesa evaporou rapidamente como se estíveemos no deserto do Arizona. Solicitamos de entrada queijo coalho na chapa com tomates e orégano o mais rápido que fosse, pois, após o recorrido no Museu da Misericórdia e como os sinos da Sé já haviam tocado o meio dia há tempo, estávamos necessitando de algo para beliscar.
Ademais, sabemos que, a malassada não demora de chegar à mesa, visto que Beto parece ter uma linha de produção engatilhada na cozinha, por certo, o prato mais pedido da casa.
Dito e certo, pois, antes mesmo de apreciarmos o queijo coalho em sua totalidade, chegou a malassada que, estranho para quem não conghece a casa, é servida com um talher especial um garfo enorme de duas pontas parecendo um tridente, uma faca tipo peixeira enorme e uma colher de sopa.
A madame Bião não é simpática a essa faca gigante temendo por certo ou sob imaginação que eu possa cortar os dedos dado a minha destreza em manejar tamanha adaga. Mas, como vocês sabem, sou elegante, sutil, e me dou bem nesse corte.
O importante, enfim, é a malassada (desculpem, bem passada) que só Beto sabe fazer com um molho picante, temperada com vinho e um sabor apimenbtado discreto, que é uma delicia. Desta feita, no entanto, a madame achou-a excessivamente apimentada.
O Café Gourmet, da Sé, do casal Beto/Gal com Beto Filho no salão, é casa em estilo família de comida saborosa e local bem intimista no coração da cidade do Salvador, centro histórico, próximo onde havia o Colégio dos Jesuitas original, época do governador Mem de Sá, século XVI.
O CGC é um restaurante esfilo bistrô, pequeno, poucas mesas no único salão com vista para o antigo Cine Excelsior e o Palácio Arquiepiscopal, da época do arcebispo dom Sebastião Monteiro da Vide (1701/1722). Fica localizado na Sé com a rua do Bispo. A rua do Bispo ganhou esse nome porque o bispo a percorria a pé quando ia da Sé até o Convento de São Francisco.
A Rua do Bispo, em alguns documentos comerciais também é chamada de Monte Alverne em homenagem ao Santuario della Verna, local de peregrinação católica pertencente à Ordem Franciscana, Chiusi della Verna, na província de Arezzo, na Itália, e se inicia nos muros do Convento de São Francisco seguindo até a Praça da Sé.
Nas paredes do CGC estão preciodades de Manoel Bonfim, o louco, pintor já falecido e que trabalhava nas escadarias da Catedral da Sé. Cada quadro a óleo é mais belo do que outro. O CGC tem outros pratos à disposição dos clientes. E, no momento, dona Gal está afastada das atividades laborais, Beto Filho comandando o salão e o bar.
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CGC- Cantinho Goumert do Centro ou CAFÉ GOUMERT
Praça da Sé com Rua do Bispo, 5
F 71 3321-0074
Atende delivery
Malassada para duas pessoas R$95,00
Queijo coalho da chapa R$28,00
Heineken 600 ml R$19,00
Amistel 600 ml R$14,00
Serviço 10% opcional
Todos os dias até 17 h exceto domigos
Use Uber ou táxi normal
Estacionamento mais próximo edf Themis
Classificação 3 DONS