Colunistas / A Boa Mesa
Dom Franquito

DOM FRANQUTO EM BOCA LIVRE SABOREIA UM PORCO NO BAFO DE 68 K

Especialidade da Hipica de Lauro de Freitas com serviço do casal André e Paula Giovanini
22/12/2018 às 13:00
Mr Pimenta todo paramentado no serviço
Foto: BJÁ
   A boa mesa no campo tem seu valor. O porco depois de tratado e temperado para ir ao bafo tinha 68 k e essa operação preliminar dura muitos minutos.

   Depois, vem o mais complicado: colocar o gigante numa espécie de forno montado no chão com base em blocos de cerâmica com quatro buracos nos cantos do quadrado, onde são colocados carvões que viram brasas e assam o porco.

   O gigante é posto sobre uma chapa de zinco protegida em trempe de ferro e coberto com uma tampa também de zinco daí deriva o nome de porco no bafo. 

   Nessa operação até o porco ficar degustável, crocante por fora e assado por dentro, são 8 horas renovando os carvões a cada 15 minutos e observando a textura do animal. 

   O casal André e Paula Giovanini é o responsável por toda essa operação. Paula confidenciando-me que o tempero é dela e exige muita técnica em temperar um porco de 68 k para que fique saboroso. André fica na dele como quem diz: eu que oriento tudo. 

   O certo é que yo e la señora Bião de Jesus fomos como convidados e quando chegamos a Hípica de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, o porco já estava sendo saboreado por convidados de um torneio de horses momento em que André, instrutor dos melhores, foi homenageado. 

   A Hípica de Vilas é uma maravilha e tem uma longa discussão e resistência para que o local não se transforme num shopping. Fica no coração de Vilas numa área superprivilegiada. O casal Giovanini luta pela permanência da Hípica e dezenas de outros casais associados.

  No serviço do porco, segundo André, encontrava-se um dos seus melhores amigos, o Pimenta, todo paramentado com avental e luvas servindo a todos e, claro, bebericando uma gelada. André diz que foi ele quem ensinou todo o manejo a Pimenta.

   Aliás, diga-se de passagem, a gelada rolou à mancheia e até faltou a estrelada Heinekeen long-neck. Mas tinha Devessa em latões para complementar a tarde com os associados e convidados embalados pela banda de Djalma Luz, por posto, ótima banda com excelentes músicos e Djalma na guitarra e vocal  exibindo um repertório eclético de forró ao reggae.

    Tarde de sábado, 14, agradabilíssima na Hípica. Do porco no bafo sobrou pouco ou quase nada, pois, de tão gostoso que estava devoraram-no todo. Nos complementos: arroz, pão, salada e feijão tropeiro. E, evidente, o molho picante.

   É! O tempero de Paula teria agradado em cheio. Os serviços de Pimenta, nota dez. Tudo, claro, com a supervisão de André.
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Hípica de Vilas do Atlântico
Lauro de Freitas
Almoço e festa no campo
Dom Franquito e esposa 
foram convidados