Direito

IMPRENSA SUECA NÃO MOSTRA ROSTO JOVEM QUE MATOU 10 PESSOAS EM ESCOLA

Com Expressen informações
Tasso Franco , Salvador | 05/02/2025 às 10:35
O crime que abalou a Suécia
Foto: Expresen
  Na terça-feira, o jovem de 35 anos foi para a educação de adultos em Risbergska, em Örebro, e assassinou dez pessoas, segundo os suspeitos. Ele próprio também morreu na escola. No momento, a polícia não sabe responder se ele atirou em si mesmo ou se o tiro policial o matou.

Agora todos estão tentando entender o que aconteceu. Os familiares das vítimas, a polícia – e as pessoas próximas do assassino em massa.

- É inimaginável e terrível o que aconteceu. E por que ele levaria dez pessoas com ele, não entendo? diz um parente próximo.

O suposto autor nasceu na Suécia, filho de dois pais suecos.

O familiar com quem falamos lembra-se dele como um menino doce e gentil, uma “criança normal”. Mas nos últimos anos ele se retirou cada vez mais e não queria conhecer pessoas, diz ela.

- Ele queria principalmente ficar sozinho.

Última reunião: "Sentei-me em silêncio"
A última vez que se encontraram foi há um ano, quando o homem completou 35 anos. Na época ele era simpático, mas de poucas palavras, conta o familiar.

- Ele estava como sempre então. Ele comeu sua comida, mas ficou sentado em silêncio e não falou muito. Então ele pegou sua xícara de café e sentou-se sozinho.

- Ele não gostava de reuniões, ficou irritado de alguma forma. Ele não queria se juntar a nós quando éramos muitos, então éramos apenas alguns.

Durante o Natal, o jovem de 35 anos não esteve na casa dos pais, segundo o familiar.

- Ele não estava se sentindo bem mentalmente.
"Foi difícil para ele"
Durante a escola primária, ele teria sofrido bullying na escola.

- Foi difícil para ele, pelo que entendi.

Segundo o familiar, o jovem de 35 anos era uma pessoa solitária. Ele não tinha amigos e também nunca apresentou um parceiro, diz ela.

- Ele desprezava as pessoas e só queria ficar em paz. Acho que ele não tinha nenhum amigo. Ele estava sozinho o tempo todo.

O familiar o descreve como “calmo, simpático, bonito, arrumado e agradável quando você conversava com ele”, com interesse em hóquei no gelo e direção. À noite, ele costumava sentar e “assistir TV”, o que dificultava seu levantamento pela manhã e o cumprimento dos compromissos. 

Agora ele é suspeito de ter assassinado dez pessoas.