O trabalho de resgate e assistência às vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul ganhou importante reforço soteropolitano: o coordenador médico do Samu Salvador, Ivan Paiva, se encontra desde esta segunda-feira (06) em terras gaúchas como um dos coordenadores da Força Nacional do SUS no Estado.
O profissional destacou a importância da união de esforços em prol do Estado e como estão sendo feitos trabalhos. “Esperamos poder colaborar para diminuir o sofrimento dessa população afetada por um dos piores eventos climáticos do país, por isso estamos aqui com uma grande equipe de várias partes do país. Neste primeiro momento está sendo feito um diagnóstico situacional das necessidades prioritárias; estamos com transporte aeromédico para auxiliar nos resgates e deslocamento de pacientes e vamos identificando as demais necessidades, ampliando as ações”, explicou.
A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos, ressalta a expertise da capital baiana no enfrentamento aos efeitos da chuva. “Temos em Salvador a experiência da Operação Chuva, que ano após ano vem se aperfeiçoando e ampliando sua capacidade de alcance e, agora, com a pasta da Saúde cada vez mais envolvida nessas atividades. Ivan leva toda sua experiência como emergencista, com amplo conhecimento em diversas áreas médicas, lidando diariamente com pacientes que não têm diagnóstico prévio, mas que precisam de atendimento imediato. Então é de suma importância essa doação de cuidado e compartilhamento de experiências para contribuirmos como possível. O trabalho de reconstrução do Rio Grande do Sul irá necessitar do apoio de todo povo brasileiro neste momento. Nossas orações também estão com eles”, disse.
Atualmente, o Samu realiza média diária de 300 atendimentos. Para atender aos chamados, o órgão tem à disposição 12 bases e cinco pontos de apoio espalhados de forma estratégica por toda Salvador. Além disso, há uma frota formada por 62 ambulâncias, entre básicas e avançadas, oito motolâncias, duas ambulanchas, e realiza atendimentos aeromédicos utilizando um helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer), em parceria com a Polícia Militar. Mais de mil profissionais estão envolvidos no salvamento de vidas, desde quem atende as ligações para o 192, passando pelos médicos que dão as primeiras orientações e também os motoristas que dirigem as ambulâncias que prestam toda assistência necessária, com uma média de 15 minutos para chegar aos locais das ocorrências.