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AÇÃO SOCIAL: BANDA DA GUARDA MUNICIPAL TOCA PARA OS FILHOS AMBULANTES

Prefeitura atua em todas as frentes no Carnaval
Tasso Franco ,  Salvador | 10/02/2024 às 18:25
Ação social
Foto: Alfredo Filho


Confete, serpentina, música e muita alegria. Neste sábado (10), a banda da Guarda Municipal de Salvador (GCM) fez a festa das crianças atendidas pelo Programa Salvador Acolhe, projeto da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), que presta assistência para os filhos dos vendedores ambulantes durante o Carnaval.

“Na folia, nós temos um projeto do Carnaval Itinerante que tem como objetivo trazer música para as pessoas que não têm acesso aos circuitos. No centro de acolhimento, a gente traz músicas infantis e muita alegria para as crianças dançarem”, explica Leandro Magalhães, encarregado na GCM.

A ambulante Alana Conceição, de 30 anos, aprovou a iniciativa. Desde o primeiro dia de Carnaval, o filho dela, de oito anos, está em uma das unidades do Salvador Acolhe, instalada na Escola Hildete Lomanto, no bairro do Garcia. “Até agora, estou achando muito bom. Ele está participando de todas as atividades, está brincando. Como estou trabalhando durante toda a festa, irei pegá-lo no fim do Carnaval”, conta.

Ao todo, 600 vagas foram disponibilizadas pelo Salvador Acolhe para crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos. De acordo com Fernanda Lordêlo, secretária da SPMJ, as crianças estão sendo atendidas em cinco unidades espalhadas nos Circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Centro). 

“O Salvador Acolhe é um programa que foi criado para acolher filhos dos ambulantes ou de pessoas que estão trabalhando no Carnaval e estão e não têm com quem deixar seus filhos.  São espaços que funcionam 24 horas, em cinco escolas de Salvador”, explicou.

Durante os dias da folia, as crianças têm direito a refeições e uma rotina de atividades lúdicas. Elas também recebem assistência médica e acompanhamento psicossocial. Através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), uma equipe especializada cuida da saúde bucal e realiza atendimentos.

“As cuidadoras trazem as demandas para a gente, e aqui é feito o atendimento médico. Se alguma criança precisar de um atendimento especializado, fazemos encaminhamento, inclusive marcação de consulta. Se for uma intercorrência mais complexa, ela é encaminhada para a UPA”, diz Jéssica Nunes, enfermeira do posto localizado na escola Hildete Lomanto.