Gershkovich, 32 anos, filho de pais soviéticos que emigraram para os EUA, foi capturado em Yaketerinburg durante uma reportagem sobre o complexo militar que fornece armas para guerra da Ucrânia
Da Redação , Salvador |
29/01/2024 às 11:48
Evan é filho de russos
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(J&CIA) Londres – O tribunal de Lefortovo, em Moscou, prorrogou nesta sexta-feira (26) por mais dois meses a prisão do repórter americano Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, detido na Rússia desde março de 2023 sob acusação de espionagem.
Com a quarta extensão, ele poderá completará um ano atrás das grades sem que seu caso tenha sido julgado e que detalhes das provas contra ele tenham sido apresentados. O jornalista pode pegar uma pena de até 20 anos.
Gershkovich, 32 anos, filho de pais soviéticos que emigraram para os EUA, foi capturado em Yaketerinburg durante uma reportagem sobre o complexo militar russo utilizado para fornecer armas às tropas que combatem na Ucrânia.
Primeiro repórter americano preso na Rússia desde a Guerra Fria
Ele é o primeiro jornalista americano preso na Rússia depois do fim da Guerra Fria. A acusação de crime é fundamentada no artigo 276 do Código Penal da Federação Russa, segundo o Tribunal.
O Cônsul americano em Moscou, Stuart Wilson, acompanhou a audiência de sexta-feira no Tribunal Distrital de Lefortovo, que ocorreu a portas fechadas porque as autoridades afirmam que os detalhes do processo criminal contra o jornalista são confidenciais.
O tribunal divulgou um vídeo no Telegram com imagens do jornalista ouvindo a sentença.
Em uma entrevista coletiva em dezembro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou conversas com os EUA em torno de que um acordo para