O Centro de Inovação do Cacau (CIC) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) recebeu a visita do embaixador de Costa do Marfim no Brasil, Diamouténé Alassane Zié, e do conselheiro Lamine Kante, acompanhados do cônsul daquele país, na Bahia, Carlos Eduardo Sodré. Foram recepcionados pelo vice-reitor Mauricio Moreau, no exercício de reitor, e pelo diretor científico do CIC, Cristiano Villela.
As autoridades africanas conheceram as atividades desenvolvidas nos laboratórios do Centro de Inovação do Cacau, uma entidade certificadora da qualidade do cacau e do chocolate artesanal brasileiro, dedicado à prestação de serviços a produtores de variados portes e à indústria processadora, através de testes de qualidade, classificação e avaliação a fermentação etc..
Vilela explicou que os laudos proporcionam ganhos aos produtores. “Com boas amêndoas, podem pedir preços mais justos por seus produtos no mercado internacional. Além disso, pode ser feito o controle dos lotes, de acordo com as variedades do cacau e o tipo de fermentação das amêndoas, detalhamento que já acontece no mundo do café especial. Portanto, a principal meta é colocar o Brasil no mapa dos países produtores de cacau de qualidade”, afirmou o diretor.
Os diplomatas também conheceram o Observatório Social (OBS), que fornece indicadores ambientais, sociais e econômicos da região relacionados, especificamente, aos impactos gerados pela instalação do Porto Sul no território, sendo a primeira unidade do Centro de Inteligência Territorial. O espaço fica no mesmo prédio onde funciona o Centro de Inovação do Cacau (CIC), no Campus Soane Nazaré de Andrade.
O reitor da Uesc em exercício falou sobre as potencialidades da Universidade, que hoje tem convênios com 19 países de vários continentes, e das possibilidades de estabelecer parcerias com as instituições de ensino superior da Costa do Marfim.
O embaixador Diamoutene Alassene Zié e sua comitiva participam da 30ª Edição do Chocolat Festival, do Fórum Anual do Cacau e do “Salão do Chocolate”, em Ilhéus, mantendo ainda encontros bilaterais, paralelos, com entidades representativas da cacauicultura brasileira e produtores.