Venceu a chapa da continuidade apoiada por Fabrício Castro
Tasso Franco , da redação em Salvador |
24/11/2021 às 18:09
A dupla vencedora comemora
Foto: Márcio Lima
Daniela Borges e Chrstianne Gurgel da chapa “União pela Advocacia” foram eleitas nesta quarta-feira (24), presidente e vice da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA), mandato 2022 a 2024.
As eleições contaram com 104 urnas distribuídas no Centro de Convenções de Salvador. Participaram da disputa para o triênio 2022-2024 Ana Patrícia Dantas Leão (chapa “OAB de Coração”), atual vice-presidente que rompeu com seu grupo e se lançou como candidata; Daniela Borges (chapa “União pela Advocacia”), conselheira federal na OAB Nacional eleita na chapa de Fabrício Castro, que optou em não concorrer pela reeleição e a lançou na disputa; Dinailton Oliveira (chapa “OAB pra Valer”), ex-presidente da Ordem; e Ricardo Nogueira (chapa “Liberta OAB”).
O pleito também definiu os cargos de presidente, vice-presidente, secretário-geral, secretário-geral adjunto, tesoureiro, diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAB), diretorias das Subseções no interior e membros do Conselho Seccional, do Conselho Federal.
CAMPANHA LIMPA
Candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Bahia (OAB-BA), Daniela Borges destacou a "campanha limpa" feita por ela e Chrstianne Gurgel, que forma a primeira chapa feminima em 90 anos de história do pleito.
Por esta razão, diz Daniela, ela e Chstianne já podem dizer que deixaram a sua marca na "história".
"Fizemos uma campanha limpa e propositiva. Temos certeza que a advocacia baiana vai saber escolher o melhor projeto para o próximo triênio. Christianne Gurgel e eu já fizemos história durante o processo eleitoral e estamos na expectativa de liderar um novo tempo na OAB da Bahia, que, pela primeira vez, em 90 anos, pode ter duas lideranças femininas à frente da instituição", destaca.
Apoiada pelo atual presidente Fabrício Castro, ela segue a linha do mandatário e diz que considera a intervenção com observador federal na eleição como algo "desnecessário e irrelevante".
"Vou reforçar as palavras do presidente Fabrício Castro: totalmente desnecessário e irrelevante. O importante é ressaltar que, no dia de hoje, a advocacia pôde exercer o seu direito de escolha sobre quem vai trabalhar pelo fortalecimento e valorização da classe nos próximos três anos”, criticou a decisão motivada por pedido da chapa adversária de Ana Patrícia Dantas Leão.