Em frente ao Tribunal, os manifestantes exibem faixas e soltam fogos de artifício. No protesto de hoje, chamado de "Abacaxizada: contra a corrupção e defesa do serviço público", os servidores distribuem abacaxis aos passantes.
Segundo a categoria, "a presidente Dilma Rousseff quer transformar o serviço público em um abacaxi".
A distribuição das mais de 500 frutas é feita na calçada do Tribunal Regional do Trabalho. Ao todo, a categoria utilizou R$ 1.500 do fundo de greve do sindicato da classe para organizar o ato. Enquanto os abacaxis são distribuídos, os servidores colhem assinaturas para um abaixo assinado em favor do Plano de Cargos e Salários (PCS).
De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (Sindjufe-BA), que organiza o ato, o protesto é feito em parceria com os funcionários dos bancos e dos Correios, que também estão em greve. No entanto, até as 10h30, as duas últimas categorias não etavam presentes no ato.
O grupo, que também solta balões pretos pelas ruas do Comércio, reivindica reajuste salarial e a aprovação da Lei 10.613/2009, que trata do estabelecimento do PCS.
A categoria aproveita a ocasião para se manifestar contra o Projeto de Lei 549/2009, que prevê o congelamento dos gastos do serviço público por dez anos.
Serviços - Por conta da greve, o Tribunal Regional Eleitoral (TRT) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mantêm 40% do efetivo trabalhando nos serviços essenciais, como audiências e análises de medidas cautelares.