Reafirmando o propósito de contribuir cada vez mais para o fortalecimento do Ministério Público, "com o mesmo zelo, dedicação, responsabilidade, critério e senso de justiça" que sempre nortearam a sua atuação, a promotora de Justiça Maria Adélia Bonelli Borges Teixeira foi empossada no cargo de procuradora de Justiça na última sexta-feira, dia 16, em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça, presidida pelo procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva e realizada no auditório do MP no Centro Administrativo da Bahia.

"Muito me orgulha chegar ao topo da carreira nessa honrosa Instituição", afirmou a nova procuradora de Justiça em seu discurso, relembrando as dificuldades iniciais da carreira e afirmando que fez "a escolha certa, porque nenhuma outra atividade me proporcionaria a realização que se pode consubstanciar no exercício de distribuir a boa justiça, no exercício de reparar o que foi desconstituído em nome de interesses escusos, enfim, no exercício de garantir os direitos fundamentais".

Natural de Itabuna, Adélia Bonelli ingressou no Ministério Público baiano em 1988, quando a Instituição ganhou novo perfil na Constituição Federal, assumindo o papel de "guardião da cidadania". Atuou como promotora de Justiça nas comarcas de Andaraí, Coração de Maria, Poções, São Félix e Feira de Santana, sendo promovida, em 1995, para Salvador, onde trabalhou nas Promotorias de Justiça de Assistência e Criminal, Central de Inquéritos, Corregedoria-Geral e no Núcleo de Crimes Atribuídos a Prefeitos (CAP). Neste último setor, frisou Adélia, pôde perceber a difícil tarefa do MP. "Posso afirmar que essa atuação, tendo como foco principal o combate à corrupção, foi a mais importante que desempenhei ao longo da minha carreira, a despeito de poucas e tímidas respostas até aqui obtidas", ressaltou ela, concluindo que as mazelas sociais, na maioria das vezes, "são consequência da inoperância e da ação