As mulheres são as que mais buscam apoio do Procon-BA, órgão da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, para resolver problemas nas relações de consumo. O dado é do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) do Ministério da Justiça, do qual o Procon é integrante desde fevereiro de 2005. De lá para cá, os atendimentos prestados pelo órgão, que completa 20 anos de atuação no próximo domingo, dia 22, beneficiou mais de 228 mil consumidores baianos.
No quesito faixa etária, os dados do Sindec apontam que 24.93% dos que procuram o órgão possuem de 31 a 40 anos de idade, o que corresponde em números reais, a 56.986 dos 228.588 consumidores, desde a integração ao Sistema. Os que menos procuram por atendimento possuem até 20 anos de idade, sendo estes responsáveis por um total de 3.773 dos atendimentos prestados neste mesmo período. Em todas as faixas etárias, as mulheres se encontram em posição de destaque, em relação aos homens.
Segundo a superintendente do Procon-BA, Cristiana Santos, o consumidor baiano está se mostrando cada vez mais atuante e ciente dos seus direitos. Para ela, ações como o lançamento do Cadastro de Reclamações Fundamentadas - que ocorre anualmente - ajudam a alertar a população sobre os maus fornecedores que, em contrapartida, buscam o Procon para negociar ações que possibilitem a melhoria da qualidade no atendimento às demandas dos consumidores.
20 anos
Criado em dentro do sistema organizacional da Administração Pública Estadual, através da Lei nº. 6.074/91, a Coordenação de Defesa do Consumidor, como de início foi chamado o Procon-BA, é responsável pela coordenação e execução da política de proteção e de defesa do consumidor no Estado. Orientações, recebimento de denúncias e registro de reclamações são alguns dos serviços que o consumidor tem acesso nos oito postos de atendimento do Procon-BA, instalados em diferentes pontos da capital e na unidade que funciona no município de Jequié.