Cultura

SERRINHA MANTÉM TRADIÇÃO DA SUBIDA DO MORRO NA SEXTA SANTA DA PAIXÃO

Uma tradição que tem mais de 100 anos segundo estimativas
Tasso Franco , da reda��o em Salvador | 15/04/2022 às 18:56
Na jornada ao morro de Serrinha
Foto: BJÁ
  Acompanhei nesta sexta-feira santa, em Serrinha, a penitência à subida (e descida) do morro mais alto dos arredores da cidade onde há um cruzeiro e local de orações. Cewntenas de pessoas fazem esse percurso de aproximadamente 2 km em direção ao topo onde no caminho existe uma via sacra com cruzes em metal onde as pessoas colocam pedras nas hases e fazem pedidos.

  O percurso é feito por gente de todas as idades e muitas crianças participam e alguns país levam atá aqueles de colo. Com a alta temperatura feita hoje, na cidade, a subida é penosa e precisa-se ter cautela exigindo-se muito das pernas e controle da respiração. Eu, por exemplo, que estou com 77 janeiros suei bicas e também coloquei pedrinhas nas cruzes. 

   Diria que, além do ato religioso em si, a visita ao morro (subida e descida) é uma festa na cidade e há toda uma infra-estrutura montada pela Prefeitura e pela PM na proteção dos cristãos. Há, ainda, uma quantidade enorme de vendedores ambulantes que comercializam água e tira-gostos. Algumas tendas - fora da área do morro - vendem bebidas alcoólicas - cerveja e vinho barato - e a concentração maior dos apreciadores da gelada se dá numa praça do bairro de N.Snhora Aparecida que fica na direção do morro.

   O movimento de pessoas à subida do morro começa na madrugada. Há quem suba quando o dia começa a clarear e a maior quantidade de pessoas na subida se dá entre às 7h e às 11h. A partir desse horário é sol forte e poucos sobem, mas o movimento segue até pelo menos às 14h /15h quando se encerra as caminhadas. (TF)