Cultura

FLIPELÔ: NA CIDADE MUSICAL A MISTURA DA MÚSICA COM A LITERATURA E MAGA

Flipelô com mais música do que literatura
Tasso Franco , da redação em Salvador | 21/11/2021 às 11:11
Margareth Menezes no palco alternativo do estacionamento do Pelô
Foto: Ricardo Prado
A apresentação musical “Eletroacústico”, com a cantora Margareth Menezes e autógrafos do livro “Fala Negão”, de João Jorge Rodrigues, presidente do Olodum, marcaram ontem, 20 de novembro, à noite, durante a FLIPELÔ 2021, o ápice das celebrações do Novembro Negro, promovidas dentro da Festa Literária.

Margarteh Menezes realizou dentro da FLIPELÔ seu primeiro show presencial desde o começo da pandemia e enfatizou a importância da realização da festa Literária no coração de Salvador, o Pelourinho, que ela considera o coração de Salvador. “O Pelourinho é o lugar onde começou a revolução através do trabalho de várias organizações que nasceram aqui, especialmente o Olodum. E o 20 de novembro é um marco de uma luta precisa continuar por reparação, por reconhecimento do legado  do povo negro e para a reconstrução social do país”, declarou a cantora.

Na plateia, o embaixador da África do Sul no Brasil, Vusi Mavimbela, assistiu ao show e falou sobre as celebrações do Novembro Negro na cidade mais negra das américas. “Estamos felizes em vir nesse exato momento em que a cidade celebra o mês negro. Apresentei uma proposta para estruturar um comitê do grupo africano aqui no Brasil, especialmente na Bahia, devido à história e cultura que ambos compartilhamos”, disse Vusi Mavimbela.

Neste domingo, 21, prosseguem as ações de celebração do Novembro Negro, com o bate-papo “Falando baianês”, com Nivaldo Lariu (BA), às 14h,  presencial no Museu Eugênio Teixeira Leal e com transmissão pelo canal da FLIPELÔ no YouTube; e às 16h, com a mesa “A arte que vibra nas periferias”, com Gringo Cardia (RJ), Heloisa Buarque de Holanda (RJ) e Vandal de Verdade (BA). Mediação: Angela Fraga(BA). Presencial no Teatro SESC-SENAC e com transmissão pelo canal da FLIPELÔ no YouTube;