Cultura

CLARINDO SILVA AUTOGRAFA CONVERSA DE BUZU, NO EUGÊNIO TEIXEIRA, DIA 18

Acontecem no Museu Eugênio Teixeira Leal e no Casarão 17
Tasso Franco , da redação em Salvador | 07/11/2021 às 11:02
Clarindo Silva e sua obra
Foto: DIV
     O escritor Clarindo Silva autografa seu novo livro "Conversa de Buzú", na Flipelô, dia 18, a partir das 11h no Museu Eugênio Teixeira Leal, e no mesmo dia, a partir das 16h, no Casarão 17. 

  O livro Conversa de Buzú reúne 50 crônicas, que relatam histórias nos ônibus (coletivos) de Salvador. Na obra, que é a segunda da trajetória literária de Clarindo, o autor conduz o leitor pelas vivências de personagens pouco reservados, que expõem suas privacidades durante as viagens pela cidade. 

  Com os ouvidos treinados nos tempos em que exercia o ofício de repórter policial, e com seu olhar apurado para o que pode render uma boa história, Clarindo conseguiu captar as nuances de enredos dignos de novela.

  A obra fala sobre aventuras que são reveladas sem muito sigilo pelos passageiros, e que dão força ao termo “coletivo”, já que as histórias, quase sempre muito particulares, transformam usuários em espectadores. Para tornar os diálogos mais verossímeis, Clarindo Silva preserva a linguagem típica do baiano, mas garante o anonimato dos seus personagens. A publicação conta, ainda, com ilustrações do artista plástico e designer gráfico Lucas Batatinha.

  A publicação do livro Conversa de Buzú foi viabilizada através de apoio financeiro do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo do Governo Federal.
 
O AUTOR

Desde 1971, Clarindo está à frente da Cantina da Lua, um dos restaurantes mais tradicionais do Centro Histórico de Salvador. Tem sua trajetória no campo da escrita iniciada há mais de 50 anos, quando atuou como repórter policial nos jornais A Tarde, Jornal da Bahia e Tribuna da Bahia. Com o tempo, migrou da reportagem para a literatura, em textos publicados no Jornal do Centro Histórico e nos informativos da Associação de Comerciantes do Centro Histórico de Salvador (Acopelô), da qual foi presidente em duas gestões.