Na Bahia se fala muita bobagem sobre a música africana
Tasso Franco , da redação em Salvador |
23/10/2021 às 06:41
Grupo de Rock que se apresentou dia 20 de outubro, na festa da Independência
Foto: Nation
No dia da festa da independência do Quênio, último dia 20 de outubro, o país mostrou toda sua diversidade cultural na música, do hip-hop ao rock. Na Bahia, os movimentos pró-África gostam de falar de música negra, mas, isso não existe como se fosse uma coisa de raiz, de tambores e batuques das antigas tripos africanas, manifestações que ainda existem em muitos grupos folclóricos.
Mas, como o Quênia foi colônia do Reino Unido até a década de 1960, a música principal dos grandes centros urbanos é o rock - derivado do rock inglês, como, aliás, de várias outras partes do planeta - EUA, Nigéria, Itália, Brasil etc.
Assim como as mais de 40 línguas faladas no Quênia (a língua oficial é o inglês), os estilo musicais também são muito variados, viajando do hip hop ao reggae, do rock ao funk, e parando no soukous, gênero de origem africana.
Ele deriva da rumba congolesa, mas, apesar disso, tanto a música quanto a dança associadas ao soukous são superdiferentes da rumba tradicional, principalmente pela sequência de danças, que são mais longas, e pelas melodias, que são mais altas.
