Cultura

NA BAHIA, PREVALECE TURISMO DA FITINHA SENHOR DO BONFIM E A INCERTEZA

Oremos, pois
Tasso Franco , da redação em Salvador | 20/07/2021 às 19:02
Oremos, pois
Foto: Bahiatursa, 2019
  Cada povo tem sua cultura e seu turismo, é verdade. O turismo baiano está paralisado há 1 ano e 4 meses desde o surgimento da pandemia do coronavirus. 

   Nos Estados Unidos, hoje, Josep Bezos, dono da Amazon, entrou na corrida ao turismo espacial e disse após a realização do primeiro voo da Blue Origin que sua empresa já vendeu US$100 milhões a interessados em voar pelo espaço. A sua empresa é uma das três na disputa por esse mercado, juntamente com a Tesla e a Virgin. Contabiliza ai, de arrancada entre U$300 milhões a US$500 milhões em negócios, dos três juntos.

   Não cabe comparações com o nosso turismo ainda na base da fitinha do Senhor do Bonfim e sobrevivendo graças ao Carnaval, aos trancos e barrancos. Mas é claro que uma coisa puxa a outra uma vez que bilhões de pessoas via net viram hoje a decolagem e o pouso da nave de Bezos. 

    E, acá, se discute quando se fará um encontro tipo evento com 200 pessoas. Os hotéis de Salvador e os produtores de eventos e outros passam pelo maior perrengue da história. 

   E o que está se pensado para o turismo baianao? Que se sabe, nada. Ora, US$ 100 milhões em negócios no turismo bianao é um sonho freudiano, irrealizável. Até a galinha dos ovos de ouro - o Momo - tem dois anos sem ser realizado. E, em 2022, a incerteza paira. Rezemos, pois.