Cultura

A PROMETIDA DE ZORTH 28: JÚLIA E ANNA SE AMAM NUMA NOITE DE LOVE

Júlia está com a cabeça a mil por hora após o love com Anna
Tasso Franco , da redação em Salvador | 17/04/2021 às 07:36
Júlia e Anna no Carlson
Foto: Seramov
   O jornalista Tasso Franco publicou neste sábado, 17, no aplicativo de literatura Wattpad o 28º capítulo do seu novo livro "A Prometida de Zorth - o alfa supremo" falando da noite de amor entre Júlia e Anma. Veja abaixo e os demais capitulos no Wattpad.

                                                     CAPITULO 28

                                            JULIA E ANNA SE AMAM NUMA NOITE DE LOVE


      Júlia seguiu indo para a faculdade como se nada tivesse acontecido. Não queria saber das notícias do casamento de Zorth com Zaram, fato presente em todas as rodas e bocas da city.

   Quem viesse falar com ela levaria um vá a pqp. 

   Já havia cancelados todos os blogs e as influenciadoras. Iria se formar no final do ano tinha que se focar nos estudos e pronto. E depois, oh, se mudar para São Paulo. Zorth que ficasse com sua siriguela. Rica que fosse, mas azeda.

    Na faculdade encontrou-se com Anna no salão da cantina.
    Anna provocando:

   - Sei que você não quer ouvir falar do casamento de Zorth. Digo que foi um luxo só, magnífico.
  Júlia, no fundo, no fundo, queria saber o que acontecera na cerimônia, porém, não queria dar o braço a torcer. Quando respondeu a Anna deixou esse sentimento explícito:

   - Ah! Tradição é tradição. Que fique lá com sua corte, sua alcateia, sua rainha e suas marquesas. Comigo é que ele não tem mais chance.

  Anna lembrou:

   - Ele é o alfa todo poderoso filhota. Quando quer, quando tá no cio e fareja uma lobinha babau. Ninguém resiste, kkkkk.

  - Só se for com você, comigo não, putz. 

  - Eu! tô fora porque meu cheiro não combina com o dele. Imagina! Se quisesse topava porque não dessobedeço o rei. O cheiro que ele gosta é outro. 

  - De várias putinhas. Não do meu que tenho caráter, tenho amor próprio. 

  - Sabes de nada o que é aquele cara no cio, advertiu Anna.

  - A propósito entro no meu cio na próxima semana e, como estou livre, irei à caça.

   Soltou a deixa que queria a lobinha enrustida queria: - Se quiser tomar um drink para comemorar vamos ouvir o Lopez.

  - É... uma boa ideia. Pode ser. Combinamos mais tarde.

  Foram assistir as aulas
                                                                      *****
    A semana do cio chegou e Júlia tava arrisca, assanhada. Cio não é brincadeira. Coça, exalta, dá samba, merengue. Combinaram uma ida ao barzinho à noite.

   Lopez cantava Alceu Valença e Fagner quando elas chegaram “A Janela”. O clima era ótimo, propício. O local está repleto de minas e minos, trans, casais em love. Um must.

   Anna estava lindona. A boca boquê de rosas parecia mudar de cor a cada instante. Um caleidoscópio que enfeitiçava o olhar de esmeralda de Júlia, excitada.

   Pediram gim. O som do cantor era agradável. Acolhedor. Papeavam aleatoriamente. Muitas risadas. Papos do senso comum. Nada da vila alheia. Na segunda dose, silenciosas, se tocaram em mãos e pés, de leve. 

   Com o passar dos minutos se chuparam. 

   Temiam que no barzinho tivessem espiões ou espiãs de Zorth, (e tinha) mas elas não sabiam, decidiram ir para um local reservado. 

   Pagaram a conta e foram para o Carlson. Cama redonda, luz frapé, som andino.

   Aconteceu uma noite de love. Profundo. Algo que Júlia nunca fizera. Achou a experiência fantástica. Corpos iguais unidos num gozo intenso. Era outra coisa, outro carinho. Nada penetrante, mas, ótimo, agradável, suave.
                                                                *****
    Júlia acorda em casa. 

    Estava leve, aliviada. Até dona Elanor desconfiou: - Estás em alfa hem baby....kkkk.

   - Noutro self, kkkk. Nada demais mãe. São momentos da vida que vão acontecendo sem a gente querer, querendo, e sem saber o que fazer, fazendo.

   - Vocês estudantes têm coisas profundas, cheias de mistérios, de nove horas. Meu tempo era pá e bola. Conheci seu pai, namorei, noivei e pronto. Agora, é tanta coisa, tanta psicologia, tanta análise, que sei não.

   - Ah! mãe. O tempo é outro. Vivemos cercados de emos, trans, nerds, tanta coisa que às vezes dá confusão na cabeça da gente mesmo.

  - Juízo, filha; juízo, filha. E faça o que lhe dê na telha. Um vai outro chega. A fila sempre cabe mais um. 
                                                                       *****
   Júlia foi para a faculdade. Estava sem saber como agir. Se aquele encontro com Anna foi apenas uma saída, ficar uma vez e pronto, ou se era uma coisa mais duradoura. 

   Nada falaria porque não sabia. Tinha um sentimento estranho. Gostara do love com Anna, mas, nada determinante.