Cultura

DICAS DE SERAMOV: MÚSICA ACALENTA A ALMA E AJUDA A RECUPERAR DOENÇAS

Veja as dicas do Seramov sobre música
Tasso Franco , da redação em Salvador | 10/02/2021 às 09:53
Sêo Franco dedilhando o bandolim
Foto: OG
    Este é o 12º texto publicado no wattpad pelo jornalista Tasso Franco em seu livro "A mão espiritual de Seramov - linhas que iluminam o tempo" e fala de música. Leia abaixo e os demais textos no aplicativo literário wattpad.

Música é bom para a saúde

    Hoje nós vamos falar de música. É uma das atividades mais interessantes que existem para os idosos. Acalenta a alma, traz grandes recordações, tanto para quem toca quanto para quem ouve, é um ótimo passatempo e ajuda na cura de doenças. Não é cientificamente comprovado, mas pelo menos dá uma boa contribuição. Tanto que existem nos hospitais grupos musicais para acalentar os pacientes crianças, jovens e velhos.

    Diria que a música é boa para todas as idades. Quer para quem toca algum instrumento ou é cantor, quer para quem apenas aprecia. Não tem idade para aprender música, tanto pode ser uma pessoa com dez anos (idade ideal para iniciar) como pode uma pessoa com 70 anos de idade. Alguns gênios da música (Mozart e outros) já dedilhavam o piano com maestria aos 5/7 anos de idade, mas, são exceções à regra.

    A linguagem da música é universal e essa é a grande vantagem para todos porque você pode apreciar uma música no continente africano, uma música europeia e para quem toca melhor ainda, porque um dó ou um ré aqui no Brasil é o mesmo dó e o ré nos Estados Unidos, no Canadá ou no Japão. Então, você sequer precisa falar inglês ou japonês para executar partituras de músicas do Reino Unido e de Tóquio.

    Eu toco um pouco de bandolim e violão tenor, por música. Executo também algumas canções usando cifras que é um método prático de tocar e cantar. Participo de um grupo que toca para amigos - grupo amador - num bar e restaurante. Dá um prazer enorme essa atividade não remunerada sobretudo quando os amigos cantam conosco alguns refrões. Toco também em casa quase todos os dias. Dedilho o bandolim, relaxo, entro em alfa e esqueço do mundo real repleto de problemas. Isso eleva a alma. Vocês podem até entender que a alma não existe, é etérea, mas na psicologia este elevar é perceptivel.

     Agora vou dar as cinco dicas da mão espiritual de Seramov para vocês. Dicas práticas.

     1. Está na hora de você aprender música. Tocar um instrumento, cantar, porque isso fará muito bem à sua saúde e isso é muito legal. Há em Salvador, onde moro (ou em qualquer cidade) várias escolas de ensino da música. É só ligar ou acessar via internet escolher o que pretende aprender, matricular-se e pronto. Uma vez por semana, aula de uma hora com exercícios em casa.

     2. Se você tem dúvida qual instrumento deseja aprender e tocar o professor da escola pode lhe orientar. Não há um parâmetro pré-estabelecido. Há instrumentos mais fáceis do que outros; como instrumentos de sopro que exigem lábios diferenciados. Os trombonistas, por exemplo, têm lábios mais salientes; os flautistas, lábios mais delgados. As mãos também são importantes. Dedos mais longos e delgados são ótimos para violão. Dedos mais curtos e finos são bons para bandolim. No entanto, esses limites são relativos.

     3. Não tenha receio de chegar na escola com o instrumento já escolhido. Tem gente que é apaixonada por acordeon. Se for este seu caso não tenha receio de dizer ao professor que sua intenção é aprender acordeon. Isso é ótimo, a paixão pelo instrumento mesmo ante de aprender a tocá-lo. Sem dúvida ajuda. Mas também não se atormente se o professor (ou orientador) disser que você deve começar pelo teclado ou pelo piano. Uma orientação é sempre valiosa. Os professores têm experiências e estão acostumados a esse tipo de orientação.

     4. Aprender música não significa que você vai ser um músico profissional. A música profissional exige uma dedicação imensa e é um mercado difícil e limitado, cheio de altos e baixos, sobretudo no campo da música clássica. Veja agora que, com a pandemia do coronavirus, os profissionais de música que atuam no Brasil sofreram (e ainda sofrem bastante) porque os eventos foram suspensos pelas autoridades e as bandas deixaram de tocar. E muitos desses profissionais (a maioria) são autônomos e vivem do que tecem. Quando tocam, ganham; quando não tocam, não ganham.

     5. Muitos profissionais de outras áreas - medicina, engenharia, arquitetura, direito, militares, etc - tocam instrumentos e têm (ou participam) de bandas amadoras. Essa é a última dica, a mais valiosa, e você que é médico, que é dentista, que é comerciante, que é professora, pode ingressar nesse time sem medo de ser feliz. A música - como já dito acima - acalenta a alma e chegou o momento de você cuidar desse lado espiritual.