Cultura

LISBOA COMO VOCÊ NUNCA VIU: 10ª CRÔNICA NO LIVRO DE TF NO WATTPAD

Crônica fala do por do sol na Torre de Belém monumento manuelino donde saíram as naus para fundar a cidade do Salvador
Tasso Franco , da redação em Salvador | 25/04/2020 às 10:43
O por do sol na Torre de Belém
Foto: BJÁ
   O jornalista Tasso Franco publicou neste sábado, 25 a 10ª crônica do seu novo livro "Lisboa como você nunca viu - a Pensão do Amor" sobre o por do sol na Torre de Belém às margens do rio Tejo, donde sairam as naus de Thomé de Souza para fundar a cidade do Salvador da Bahia, em 1549. A Torre de Belém é o charme de Lisboa e um dos monumentos mais visitados da capital portuguesa.

   Veja o que diz o jornalista em sua crônica:   Sinto Lisboa aos meus pés. Não! Sinto Lisboa aos meus olhos. O Tejo, o Tajo de Albarracim, as águas brilhantes que avançam em direção ao Atlântico, em Caparica. Que águas são essas que vejo! Impossível saber. São águas de Espanha e Portugal que passaram no mar de palha e chegaram aos meus pés. E passam e passam... Ninguém há de detê-las. Para onde irão? Para a minha Bahia depois de atingir a Madeira? Para a África no golfo do Benin? Quem há de saber. 

   Lisboa são duas cidades, a alta e a baixa. Entenda-se assim uma cidade à beira do Tejo que se chama baixa pombalina; e uma cidade na colina que é o bairro alto com seus outros bairros, ruas, vielas, ladeiras, Chiado, Graça, becos, chafarizes e montes, donde se aprecia e se observa o Tejo do alto suas águas como se paradas estivessem aos olhos de quem as vê, barcos e cruzeiros a singrar em direção ao ponte e ao nascente, sem cessar.

   Assiste-se ao por do sol em vários pontos desta cidade, nas antigas muralhas Mouras, no Santa Justa, na Praça Luís de Camões, no Paço, mas, nada se igual a contemplar o por do sol nas proximidades da Torre de Belém.

   Sim, a beira Tejo, as águas do rio quase banhando seus pés e mãos. A Torre de Belém é o charme lisboeta. Nenhum outro monumento na cidade é mais encantador e querido do que essa torre manuelina erguida à margem direita do Tejo para fazer parte da defesa da cidade no século XVI, juntamente com mais duas torres militares em Cascais e Caparica, mais próximas do Atlântico.

   Turistas de todo o mundo se aglomeram no cais do Sodré, nas escadarias da Torre, nos restaurantes e bares para assistir o por do sol e a chegada da noite que, na época do inverno, o sol indo dormir demora um pouco para escurecer.

   Diria que, à semelhança do Cristo Redentor, no Rio; e do Elevador Lacerda, em Salvador, é, hoje, um ponto turístico obrigatório para quem visita a capital portuguesa, por sua beleza, seu museu sua arquitetura e localização na antiga prainha do Tejo, como se estivesse flutuando na água.

   Para ler toda a crônica acesse o wattpad.