Cultura

DIREÇÃO ILÊ AIYÊ ACATA DECISÃO JUDICIAL E TENTA SALVAR SEDE SENZALA

Ação judicial pode fechar a Senzala do Barro Preto
VIDA , Salvador | 23/04/2020 às 14:43
Senzala do Barro Preto
Foto: DIV
Apesar de a Associação Cultural Ilê Aiyê entender como injusta a decisão da Justiça do Trabalho acerca do pagamento de aproximadamente R$ 400 mil, abatidos mais R$100 mil que foram bloqueados em suas contas e já liberados em favor do reclamante Adaelson Evangelista Santos, a entidade esclarece que continua enviando esforços para efetiva quitação da dívida, a fim de impedir o leilão da sua sede, conhecida como Senzala do Barro Preto.

O Ilê Aiyê se curvará ao julgamento já definitivo e está buscando todos os meios possíveis para negociar o pagamento da dívida. A diretoria do bloco carnavalesco, que tem à frente o seu presidente Antônio Carlos Vovô, entende se tratar de um valor exorbitante e totalmente fora da realidade, mas, diante do trânsito em julgado, reconhece só restar à entidade tentar negociar e conseguir um parcelamento para evitar um mal maior uma vez que o imóvel cumpre finalidade social, funcionando nele a Escola Mãe Hilda e a Escola de Percussão, Canto e Dança Band’erê.

Nos trâmites do processo, Antônio Carlos Vovô, na tentativa de salvar o imóvel, que cumpre papel importante  tanto para as atividades culturais do Ilê Aiyê quanto para as famílias da comunidade do bairro da Liberdade, onde está localizado, já propôs ao reclamante e ao seu advogado repassar imóvel de sua propriedade como parte do pagamento, o que infelizmente não foi aceito pelo autor da ação.