Sardinha frita no álcool banhada em vinho na Travessa do Cotovelo
Tasso Franco , da redação em Salvador |
15/04/2020 às 13:04
Prato típico português
Foto: BJÁ
O jornalista Tasso Franco publicou a sétima crônica do seu livro "Lisboa como você nunca viu - a Pensão do Amor" no aplicativo de literatura wattpad e fala sobre as sardinhas portuguesas e onde comê-las assadas no álcool e banhadas em azeite de oliva e vinho.
Veja pequeno trecho da crônica: - A casa se situa na Travessa do Cotovelo numa esquina da Arsenal, o dono é João e o mâitre Luismar Custódio das Minas Gerais, Brasil, e o bar restaurante tem nome ainda mais original para um botequim Loja das Conservas.
Pronto: está organizado o enredo de um local com sabor portugues tradicional, em Lisboa, onde se aprecia sardinhas assadas no álcool com vinho, de pedir bis. Pena que o time de Custódio, o cozinheiro das Gerais seja o Cruzeiro, senão pediríamos tri.
"Agora não é época das sardinhas frescas, não há no mercado à venda, se houver são congeladas d'lagum sitio" diz-nos João que passou parte de sua vida à beira do Tejo, nas terras altas, e conhece do assunto.
Na Loja das Conservas, por amor de São Dionísio, isso é nome de bar!, mas é. Em Lisboa com suas peculiaridades, as sardinhas pá! são em latas, conservas. Na época da safra, depois de maio, encontram-se frescas à venda nos mercados.
O fogareiro, se é que podemos dizer isso, é de barro cozido, pequeno. Põe-se o vinho no seu interior, depois o álcool, que deve ser de boa procedência, e em seguida as sardinhas com azeite de oliva banhando-as. Com massarico faz-se fogo e espera-se que todo álcool seja queimado.
Leia toda a crônica no wattpad. Também de Tasso Franco no mesmo aplicativo você lê "O Lobisomem de Serrinha, a nuvem de fogo e o fim do mundo" e "As Aventuras do galo cantor pop da Bahia". As leituras são gratuitas.