O primeiro titulo de Campeão do Mundo do time inglês. Merecido. Foi um jogão de bola. Limpo, com alternativas de  lado a lado, mas prevaleceu a grande fase e nível dos atletas do Liverpool, uma equipe fantástica, de craques e muito bem treinada. O gol foi sair já na prorrogação e dos pés de um brasileiro, o avante Firmino, que não teve dó. 1 x 0 justo, sem queixas, não faltaram vontade e futebol. O torcedor aplaudiu no final. 

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  O clima pré-jogo

- Estádio Internacional Khalifa, em Doha, no Catar, lotado. Arbitragem do Catar, árabe. 

- O Flamengo de branco com detalhes em rubro-negro. O Liverpool de vermelho. O planeta inteiro de olho. Duas grandes equipes. 

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  Com a bola rolando ... 

 - Começou animado.  Logo aos 43 segundos, Firmino foi lançado nas costas do miolo de zaga brasileiro, de frente, na linha da pequena área, mas perdeu de cara, chutou por ima, acossado por Rodrigo Caio.  Aos 4’, Sallah desvencilhou-as da marcação e rolou para Keita, que arrematou alto.  Aos 5’, Alexander-Arnold disparou de fora, forte, raspando o poste de Diego. Pressão inicial dos ingleses, marcando a saída de bola do adversário. 

 - Aos poucos, os atletas brasileiros foram assentando os nervos e equilibraram as ações, tentando por a bola no chão, trocar passes, marcando também adiantado, ocupando melhor os espaços, chegando bem `na frente.

  - Aos 25’, com o Flamengo já à vontade, melhor em campo, Bruno Henrique criou duas boas chances pela esquerda, no drible, na velocidade, a seu feitio, mas sem êxito na finalização. 

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  Muito equilíbrio de ações na primeira etapa, disputa por espaços e pela posse de bola no meio campo. O começo foi do Liverpool, depois só deu Flamengo, mais tempo com a bola no pé. Mas as defensivas venceram o duelo contra os atacantes e os goleiros trabalharam pouco. 

 Demais em campo o zagueiro Rodrigo Caio e o apoiador Arão. Uma arbitragem bem abaixo do nível das equipes e da importância da decisão. 

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  A segunda etapa começou quente, os vermelhos em cima.-  Com um minuto, Firmino se livrou da marcação de Caio, com um chapeuzinho, na área, e arrematou de canhota, meio mascado; a bola passou pelo goleiro Diego, bateu no poste, correu quase por cima da linha e não entrou. Dois minutos depois, Sallah finalizou de primeira um cruzamento da direita...  passou perto, assustando.    

  - Aos 7’, a resposta brasileira saiu num chute de Gabigol, por cima; aos 8’, de novo Gabriel tentou, rasteiro, para boa espalmada de Álisson, no rodapé. Lá e cá. Aos 13, nova tentativa de Sallah, por cima. Aos 13’, Gabigol arriscou uma bicicleta, nas mãos de Álisson. Aos 26’, Sallah mandou uma para as redes, mas estava impedido. Não valeu.

  - Com o tempo passando, os treinadores lançaram mão de tudo o que podiam. Substituições:  Diego e Vitinho em campo. Lallana no Liverpool,  Chambelain machucou.  Jogo indefinido. 

 - Aos 39’, Diego Alves voou, espalmou e evitou o gol num chute forte de Henderson de fora da área.  O Liverpool era então melhor em campo, querendo jogo e o Flamengo parecia já apostando na prorrogação, gastando tempo, sem mais aquela intensidade... e sem mais conseguir encaixar um contragolpe. 

  - Olhe o VAR aê !!! 

     Aos 90’, Mané foi lançado em profundidade, nas costas de Rafinha e, quando ia arrematando de cara com o goleiro, foi atropelado por trás, pelo lateral ...  O árbitro marcou o pênalti , mas, pressionado,  foi tirar a dúvida no VAR.  E terminou não marcando nada, anulou a decisão e deu ‘bola ao chão’.    

  A falta existiu mas foi fora da área. O árbitro comeu mosca.

 - E o tempo acabou.   O Flamengo foi melhor na primeira etapa, o Liverpool melhor da segunda, mas deu 0 x 0. Daí, o intervalo de reidratação para o começo da prorrogação de 30 minutos, em dois tempos de 15’.  Teria de sair um vitorioso, um campeão.  

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Prorrogação

 - Quem teria mais fôlego, mais pernas? 

    A partida foi retomada num ritmo mais lento, os movimentos mais calculados, estudados. Qualquer vacilo seria fatal. Então ...  

 - Gol ! 1 x 0 Liverpool. Aos 4 minutos da prorrogação. Contragolpe puxado por Sallah, a Mané, que serviu Firmino na grande área, livre; frio, o atacante brasileiro deixou a marcação no chão, limpou do goleiro e fuzilou. 

  - Aso 10, Sallah obrigou Diego Alves a fazer uma grande defesa, espalmando. Depois, o zagueirão Virgil tentou, mas foi travado, de frente.  O time inglês mais assentado em campo, fisicamente melhor, tecnicamente equilibrado. 

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   - O Flamengo voltou para os 15 minutos finais na base do tudo ou nada. Ao ataque, tinha de arriscar, buscar o empate. E foi pra cima, na raça, na alma. Pondo sufoco no adversário, experimentado, agora fechado, sem pressa, apostando no contragolpe e gastando o tempo. 

  -  O Flamengo bem que lutou, brigou até o fim. Dois minutos antes de terminar, o campeão brasileiro tramou bem pela direita e Gabriel rolou para o meio, na chegada de Vitinho, que isolou. Foi a chance... perdida. 

  Titulo merecido.  O torcedor do Flamengo aplaudiu, reconheceu o esforço e o bom jogo da equipe em campo. Parabéns.

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 Destaques 

 Monstruosa atuação do zagueiro Rodrigo Caio, seguido bem de perto por Arão.  Rafinha, Gerson...  e Bruno Henrique, o bola de prata da competição. Os melhores. 

 No Liverpool campeão: o lateral Alexander, o zagueiro Virgil, Mané, Sallah (o bola de ouro) e Firmino, o autor do gol. 

 

As equipes: 

- Liverpool : - Alisson; Alexander-Arnold, Joe Gomez, Van Dijk/Virgil e Robertson; Henderson, Keita (Milner) e Chamberlain (Lallana) ; Mané, Salah (Shakiri) e Roberto Firmino (Origi).   Klopp é o treinador, alemão, eleito pela FIFA como o melhor do mundo.  

 - Flamengo: - Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão (Berrio), Gerson e Arrascaeta (Vitinho); Everton Ribeiro (Diego), Bruno Henrique e Gabigol.  Jesus é o treinador, português.  

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Natal é nascimento.  

 Celebramos o nascimento de

Jesus de Nazaré, em Belém da Judá, 

o filho de Maria. 

Veio ao mundo entocado, um toco

e 21 séculos depois é lume aceso.

Alumia. 

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Um feliz Natal para todos.