Nesta terça(13) de agosto, das 14h às 18h, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia promove o seminário “Capoeira: múltiplas faces”, com entrada gratuita. O encontro vai reunir os professores Clícea Miranda, Hélio Campos, Odilon Daltro Goés e o mestre Tyko Camaleão, que irão abordar a manifestação afro-brasileira que constitui um fio condutor da história do Brasil.

A Capoeira é um fenômeno de resistência da diáspora africana na América Portuguesa que remonta aos tempos coloniais, atravessa o século XIX e deságua na República. Resistiu plasticamente às mudanças do tempo e tem sua liturgia, ritos de passagem e hierarquia bastante definida entre seus praticantes.

Enquanto prática cultural, a Capoeira envolve valores e significados que se estendem para além do reconhecimento institucional como patrimônio; sua expressão simbólica reverbera no modo como diferentes indivíduos, ou mesmo grupos sociais se relacionam entre seus pares e com a sociedade. É sobre essas diversas dimensões que tratará o Seminário.

 

Saiba mais:

No século XIX e parte do XX, a prática Capoeira foi enquadrada como contravenção penal e como atividade social suspeita, por isso reprimida e vigiada pela polícia, na época as autoridades justificavam essa proibição através do argumento de que a violência que resultava do enfrentamento dos grupos rivais nas festas populares vitimava inocentes. A CAPOEIRA se difundiu e hoje é reconhecida como uma das mais importantes manifestações culturais baianas, sendo encontrada nas ruas, academias e festas populares como prática esportiva e atração turística, mas principalmente como expressão cultural.

O IGHB é uma das instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). Funciona de segunda a sexta, das 13h às 18h e está situado na Piedade (Avenida Joana Angélica, 43).  

 

SERVIÇO

Seminário sobre a CAPOEIRA

13 de agosto de 2019

14h às 18h