Cultura

Prefeitura entrega reforma Igreja de S. Amaro de Ipitanga século XVII

Todareforma foi acompanhado pela equipe técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
Da Redação , Salvador | 31/07/2019 às 15:19
Igreja de Lauro de Freitas
Foto: Lucas Lins


Com mais quatrocentos anos de história, a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga, localizada no centro da cidade, foi totalmente reformada e entregue à população na manhã desta quarta-feira (31/07) , data em que se comemora os 57 anos de emancipação política do município. As intervenções consistiram na substituição do telhado e manutenção de todo madeiramento, recuperação do forro, adequação das instalações elétricas, restauração de esquadrias e pintura.

A secretaria, a sacristia, o altar e o santuário também passaram por adequações. Toda reforma foi acompanhado pela equipe técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A reforma foi entregue após a Missa em Ação de Graças pela passagem dos 57 anos de emancipação política. Durante a celebração, que deu início ao dia de comemorações pelo aniversário da cidade, a prefeita Moema Gramacho parabenizou o pároco Juraci Gomes e toda a paróquia, e falou da alegria de entregar à comunidade a igreja completamente reformada

“Este é um sonho antigo, não só da comunidade católica, mas de todos aqueles que prezam pela preservação de nosso patrimônio histórico e arquitetônico.”

A prefeita ressaltou ainda que apesar destas intervenções serem de responsabilidade do IPHAN, a Prefeitura, compreendendo a necessidade da reforma e a importância da igreja para a história de Lauro de Freitas, indicou a obra como objeto de contrapartida social, executado, neste caso, pelas empresas MRV e Terra Forte.

Igreja de Santo Amaro de Ipitanga

Berço da história de Lauro de Freitas, a Igreja foi construída no século XVII. Seu interior, alterado em reforma datada de 1975, conserva uma barra de azulejos que envolve toda a nave e capela-mor com motivos avulsos. Estes são os mais extensos silhares encontrados na arquitetura luso-brasileira, e segundo o historiador Santos Simões, datam de 1.740. A igreja foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 13 de Maio de 1985.