La Catedral de Valencia, a original, dala do século VI d.C, e a recente do século XIII
Tasso Franco , da redação em Salvador |
28/12/2018 às 07:31
Capela onde fica o Santo Graal (o cálice da ceia de Cristo com apóstolos)
Foto: BJÁ
O templo religioso mais expressivo em Valência é a Catedral do Santo Cálice ou Santa Igreja Catedral Basílica Metropolitana de Santa Maria, sede do arcebispado, cuja primeira pedra foi assentada no dia 22 de junho e 1262, desde que o rei Jaime I (s. XIII) reconquistou a região dominada pelos muçulmanos.
Agora, a primeira catedral data do século VI, época romano visigoda, das quais ainda existem algumas partes do novo edificio, pois, no século VIII, com a ocupação turca se construiu no seu lugar a mesquista maior da cidade.
E assim permaneceu até 1238 quando da fundação do Reino Cristão de Valencia por Jaime I, o conquistador, que ordena levantar um templo a Madona Santa Maria da la Seu.
A catedral abriga centenas de obras de arte de Vergara e Goya, entre outros, peças em ouro e prata, e também o Santo Graal (o cálice sagrado da ceia de Cristo com os apóstolos) que Alfonso, em Magnámino, em 1437 entregara a Seo Valentina junto com os relicários do rei de Aragón.
É uma das peças de maior valor devocional, pois, segundo a tradição cristã fora utilizado por Cristo no momento da última ceia. Em suas visitas a Valência tanto o santo papa João Paulo II (1982) e o papa Benedito XVI visitaram a capela onde se encontra o cálice e o veneraram em orações.
Para visitar o interior da cateddral custa 8 euros o ingresso e o visitante recebe um aparellho auricular com todas as informações em portugues, japones, ingles, alemão e espanhol.
O templo é de uma beleza impessionante e demora-se algo em torno de duas a três horas para percorrer todos os locais, desde a capela onde está o cálice sagrado ao museu. As pessoas também podem subir na torre el Migulete e ter uma visão panorâmica de Valencia.
São 15 sitios internos que podem ser visitados: começando por uma vista da nave e parte da arquitetura gótica, seguindo pela capela de São Pedro, capela de São Francisco de Borja (santo local da poderosa familia Borja), capela de São Tomás de VilaNova, o altar central, o abside, la girola, capela da ressureicion, a virgem del coro, capela de São Jaime, Capela de São Dionisio e Santa Margarita, parte da antiga mesquita, a capela do Santo Cálice, na cubierta del Santo Cáliz e el Miguelete.
Há vários estilos arquitetônicos no interior do templo desde o gótico ao neoclássico, o barroco florido, o barroco mediterrâneo, obras do barroco italiano, obras de Francisco Goya e muita história. Na tenda da catedral v pode comprar um livro La Catedral del Santo Cáliz, por 15 euros, que há detalhes das obras. Para estudantes de arquitetura é uma maravilha.
A parte mais emocionante da visita é adentrar na capela do santo cálice onde oram o arcebispo e um auxiliar. No momento em que estava visitando este local flagramos ambos orando em frente ao oratório onde fica o santo cálice. Não dá para vê-lo com nitidez pois fica encoberto dentro do oratório colocado no altar da capela. A emoção, no entanto, é grande. Muitos fieis oram e se ajoelham no local por muitos minutos. (TF)
