Dezenove músicos e uma proposta: unir o pagode baiano ao jazz e à música conceitual. Essa fórmula levou o públicopresente ao Largo do Farol da Barra a dançar com os ouvidos ligados. O show encerra o segundo dia do Festival Salvador Jazz, promovido pela Prefeitura através da Empresa Salvador Turismo (Saltur) dentro da programação do Réveillon Salvador 2015, que prossegue até este domingo (4).

Para o maestro da banda, o sanfoneiro e trombonista Hugo Sanbone, "tocar para uma plateia dessa maravilha, em praça pública é inesquecível." O grupo mostrou um repertório próprio, mas abriu duas exceções para homenagear Tom Jobim, com “Corcovado”, e o samba baiano, com uma versão para “Ilha de Maré”, de Valmir Lima. Os músicos, muitos de formação erudita, mostraram que pagode e jazz são muito compatíveis.