Cultura

IGHB: Dom Murilo Krieger debate destino do Palácio Arquiepiscopal

Recuperar o Palácio seria o mínimo desejável
IGHB , Salvador | 29/05/2014 às 10:50
Palácio Arquiepiscopal abandonado no centro de Salvador
Foto: DIV
Na tarde desta quinta-feira (29), às 16h, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, faz palestra no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (Piedade) sobre a história e o destino do Palácio Arquiepiscopal. A iniciativa é da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e do IGHB. A expectativa é de que o debate passe a limpo a situação em que se encontra o Palácio e trate uma solução para o imóvel que em 2015 completa três séculos de existência.

O arquiteto Francisco Senna, ex-pró-reitor da UFBA e ex-presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) é autor de um projeto de restauração do Palácio Arquiepiscopal. Ele abordou o assunto em uma mesa de discussão no próprio Instituto, dia 22 de abril. Há também o projeto do arquiteto Olympio Augusto Ribeiro, de São Paulo, com o qual, em 2001, pretendeu levantar recursos para a restauração do imóvel do século XVIII (inaugurado em 1715) através da Lei Rouanet, e adaptá-lo para servir como Memorial da Arquidiocese. Há, ademais, o projeto da dupla de arquitetos Aline Costa e Francisco Prisco Paraíso. Os dois propõem a destinação do imenso prédio (quatro pisos e cerca 4 mil m²) para Museu da Cúria.
 

Em 2015, o Palácio Arquiepiscopal completará 300 anos de construído. O monumental exemplar de arquitetura religiosa, que fascina, apesar do seu arruinamento, a quem visita a Praça da Sé, é a “primeira sede do governo primaz da Igreja Católica” no Brasil, conforme nos ensina a presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), professora Consuelo Pondé de Sena. A Arquidiocese de Salvador encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) projeto de restauração do imóvel e aguarda, já há algum tempo, providências.