Com o objetivo de ampliar a transparência e garantir maior participação popular na tomada de decisão sobre a contratação de bandas para as festas do Município, o secretário de Governo, Sergio Paiva, seguindo a orientação do prefeito Ademar Delgado, sugeriu ao Conselho de Cultura a formação de uma comissão para auxiliar a Administração Municipal na definição dos critérios e acompanhamento do processo de contratação dos músicos.

O Conselho aceitou a sugestão e criou um grupo para fazer a discussão com o Governo. A Festa de Arembepe será o primeiro evento realizado a partir da nova dinâmica. Ontem (18/02), os conselheiros se reuniram com o secretário Sergio Paiva e discutiram a formação da grade do evento.

De acordo o titular da Segov (Secretaria de Governo), este ano vai acontecer um rodízio entre 57 bandas, conforme documento entregue aos conselheiros. “Queremos fazer uma parceria entre a sociedade organizada, através do Conselho de Cultura, a Coordenação de Eventos e o gabinete da Secretaria”, afirmou. Outra decisão do Governo é melhorar a transparência, disponibilizando os nomes de todas as bandas no site da Prefeitura.

Hoje (19/02), às 17h, aconteceu uma reunião entre o Governo, conselheiros e a comunidade de Arembepe para debater os detalhes e a grade do evento. Sergio Paiva destacou que o diálogo do Governo com o Conselho também busca diversificar os estilos musicais. “Na Festa de Arembepe, por exemplo, estamos debatendo a inclusão do pop rock”, comentou.

Outra novidade para a Festa de Arembepe trata-se da montagem do palco duplo. “Não haverá mais o trio elétrico. Entretanto, vamos montar dois palcos, um do lado do outro. Enquanto uma banda estiver tocando, outra estará se organizando. Dessa forma, melhora as condições para os músicos e dinamiza a festa”, garantiu.

 

COMISSÃO

A comissão do Conselho Municipal de Cultural responsável por acompanhar e participar da definição das grades dos eventos é formada pelo conselheiro de Produção, Edcarlos Santos, de Mídia, Ericson França, de Novas Mídias, Raimundo Moura, Movimentos Sociais, Marcelo Gonzaga e do Governo, Carlos Santos