Vide
Raimundo Dantas , Salvador |
29/11/2013 às 12:37
Segundo Dantas, o melhor uisque é o "Bala 8"
Foto: DIV
Prezado Editora: A admiração que tenho pela sua competência, me encorajou a enviar as observações que se seguem, a respeito do seu excelente artigo sobre Mamede Paes Mendonça.
Na condição de auxiliar próximo de Sêo Mamede à época descrita, e até, de Presidente da Cesta do Povo posteriormente, gostaria de lhe fazer umas pequenas observações, a bem da verdade :
1. Nunca houve diferença de pêso nas mercadorias. O velho sabia ganhar dinheiro de outros modos mais inteligentes (era gênio, acredite !).
2. O Ballantines sempre foi importado. Nunca foi engarrafado no Brasil
3. Com perdão do nosso amigo comum, o grande Pepe Faro, mas quem trouxe a moda dos vinhos brancos alemães, início da aprendizagem do baiano enófilo, foi
Mamede Paes Mendonça, inclusive envasando na Alemanha o seu "Vinho da Familia", que trazia no rótulo a foto da casa humilde onde nascera.
4. Finalmente, não se comercializa Whisky de 6 anos. O melhor de todos os whiskies era o "Bala 8". E, aqui entre nós, continua sendo...
De qualquer sorte, considero o seu texto como uma homenagem a um dos principais motores da economia baiana, Mamede Paes Mendonça, a quem a Bahia ainda deve muito e nunca reconheceu.
Continue me querendo bem e escrevendo com esse jeito gostoso, que nos faz seu leitor de carteirinha.
Abraço forte,
Raymundo Dantas
