Cultura

FERIADÃO: O que acontece na cidade em museus e área cultural

Programação semanal dos museus da Dimus - Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) 15 a 21/11
Yara Vasku , Salvador | 14/11/2013 às 10:54
Visite o centro histórico de Salvador no feriadão
Foto: BJÁ
Os museus vinculados à Dimus – Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) estarão abertos à visitação no dia 15 de novembro (sexta-feira), feriado da Proclamação da República. Também estarão funcionando normalmente no sábado e domingo. O público pode aproveitar o feriadão para conferir gratuitamente as exposições em cartaz. Confira a programação de cada museu, abaixo.
 
 
DESTAQUES: Mês da Consciência Negra
 
1 - A Orquestra Museofônica realiza uma apresentação em 28/11, às 16h, no Solar Ferrão. A palestra musical coreográfica Herança Africana na Bahia reunirá músicas que retratam a herança afro na cultura brasileira. Destaque para a presença do Mestre Neneu - capoeirista filho de Mestre Bimba. Ele vai fazer um tributo ao pai, com informações sobre a sua vida e o seu trabalho dele, além de apresentar o toque 'iuna' criado por Mestre Bimba (inspirado no som de aves).
 
A Orquestra Museofônica é uma proposta pedagógica musical idealizada pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (DIMUS/IPAC), Ana Liberato, tendo como referencia a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi. É composta por cerca por 30 integrantes, funcionários atuantes nas instituições museais e no IPAC, além de músicos convidados. Os instrumentos utilizados nas apresentações são provenientes das viagens de Emília por terras africanas, indígenas, orientais e europeias. Todo o acervo foi doado ao Governo do Estado da Bahia e encontra-se no Solar Ferrão, localizado no Pelourinho.
 
 
2 - O Museu Udo Knoff promove o Workshop Arte e Grafite, ministrado pelo artista plástico Denissena como parte da programação educativa da mostra Filhos de Nzambi, em cartaz no museu até o dia 30 de novembro. A atividade acontece em 20 de novembro, 9h às 11h, e vai contar com a exposição de conceitos básicos do grafite e do desenho, com uma intervenção em uma obra da mostra e nas ruas. A atividade é voltada para jovens a partir de 15 anos e necessita de agendamento prévio através do telefone (71) 3117-6389 ou do e-mail museuceramica@gmail.com. A mostra Filhos de Nzambi, do artista plástico Denissena e  com curadoria de Mirna Ramos, tem como proposta central retratar pessoas comuns, através de técnica mista de escultura em argila assentada em agdás (pratos utilizados nas oferendas do candomblé) de cerâmica, e técnica spray sobre azulejos, permitindo representar um diálogo com a religiosidade.
 
 
PROGRAMAÇÃO
 
SOLAR FERRÃO
 
1- A mostra 100×100 Carybé Ilustra Jorge Amado busca promover uma reflexão sobre a cultura da Bahia, através do relato da amizade entre dois grandes ícones, responsáveis por obras de extrema originalidade e beleza. Com curadoria de Solange Bernabó, filha de Carybé, e projeto expográfico assinado pelo arquiteto Daniel Colina e pelo designer Gabriel Bernabó, a exposição traz ilustrações de obras como O Sumiço da Santa, Jubiabá, A Morte e A Morte de Quincas Berro D’água, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, além de fotos que revelam diferentes momentos da amizade entre Jorge e Carybé. Em cartaz até 24 de novembro.
 
2- A Exposição de Arte Africana – Coleção Claudio Masella apresenta a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX, expressada em objetos, sobretudo máscaras, estatuetas e utensílios de uso cotidiano ou ritualístico. Doadas ao Governo do Estado da Bahia, em 2004, pelo industrial italiano Claudio Masella, as obras representam vários estilos étnicos das sociedades africanas. Permanente.
 
3- A Coleção de Arte Popular reúne peças representativas da Cultura Popular do Nordeste. O acervo reunido por Martim Gonçalves e, posteriormente, ampliado pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi é composto por peças utilitárias e figurativas, dentre elas carrancas, ex-votos, imaginária, esculturas em cerâmica, fifós, panelas, potes de barro, brinquedos, utensílios domésticos e objetos criados a partir de materiais recicláveis, que mostram uma sintonia entre a arte e a vida cotidiana. Permanente.
 
Sobre o espaço: tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o casarão construído entre o fim do século XVII e início do XVIII possui seis andares e abriga a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e três coleções: a coleção da arquiteta Lina Bo Bardi, a Coleção Claudio Masella e a Coleção de Instrumentos Musicais Walter Smetak.
 
Visitação: terça a sexta, de 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h
Entrada: grátis
Rua Gregório de Matos, 45, Pelourinho, Salvador
(71) 3116- 6743 | E-mail: solar.ferrao@ipac.ba.gov.br
Setor Educativo: (71) 3116-6740
 
 
MUSEU ABELARDO RODRIGUES

Sobre o museu: o Museu Abelardo Rodrigues preserva uma das mais importantes coleções de arte sacra do país, reunida pelo pernambucano que dá nome ao museu. Apresenta peças datadas dos séculos XVII ao XX, confeccionadas em diversos materiais, a exemplo de madeira, barro cozido, marfim, pedra sabão e metal. São oratórios, miniaturas, imaginária, crucifixos, imagens de Roca, maquinetas, crucificados, mobiliário de devoção, objetos de origem brasileira, principalmente nordestina, como também de procedência europeia.
 
Visitação: terça a sexta, das 12h às 18h. Fins de semana e feriados, das 12h às 17h
Entrada: grátis
Rua Gregório de Mattos, 45, Pelourinho, Salvador
(71) 3117-6440 | mar.ipac@ipac.ba.gov.br
Agendamento de visitas: (71) 3116-6740
 
 
MUSEU TEMPOSTAL

1- O Museu Tempostal apresenta a exposição O Bairro do Comércio, composta por postais e fotos que retratam a região do Comércio, no trecho da Preguiça até o antigo Mercado do Ouro, da primeira década do século XX até os anos 80. Através de cerca de 100 imagens, a mostra apresenta aspectos históricos, urbanísticos e arquitetônicos do bairro, que foi criado para servir de ancoradouro das naus que traziam insumos de outros países, a exemplo de produtos manufaturados da Europa, e retornavam com o que se produzia por aqui (açúcar, fumo, algodão, madeiras de lei e couro). Em cartaz até 2014.
 
2- A exposição Pelos Caminhos de Salvador retrata parte da urbanização, crescimento e modernização da capital baiana. A mostra constitui um grande apanhado de imagens e fotografias que retratam as diversas transformações ocorridas no tecido urbano da cidade, iniciadas em fins do século XIX.  Através de uma leitura histórica, é possível conferir, também, as mudanças nos hábitos e costumes ligados à vida cotidiana. Permanente.
 
3 - A mostra Bahia – Litoral e Sertão apresenta a relação econômica e social desenvolvida entre duas regiões distintas da Bahia através de registros de imagens. Fotografias e postais, datados do início do século XX, de diferentes cidades do interior do Estado, revelam a importância da nossa formação geopolítica, ressaltando o impacto da exploração colonial, do povoamento heterogêneo, e a pluralidade de atividades econômicas exercidas tanto na região litorânea quanto no sertão. Permanente.

Sobre o museu: o acervo do Museu Tempostal é composto por postais, estampas e fotografias, em sua maioria, procedentes da coleção de Antônio Marcelino do Nascimento. As peças, datadas do final do século XIX e meados do século XX, representam imagens de valor histórico, artístico e documental, não só da Bahia e do Brasil, mas também de diversos países do mundo, sobre as mais variadas temáticas.

Visitação: terça a sexta, das 12h às 18h. Fins de semana e feriados, das 12h às 17h
Entrada: grátis
Rua Gregório de Mattos, 33, Pelourinho, Salvador
(71) 3117-6383 | museu.tempostal@ipac.ba.gov.br
 
 
MUSEU UDO KNOFF DE AZULEJARIA E CERÂMICA

1-  O Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica realiza, em 19 de novembro, das 9h às 11h e das 14h às 16h, a Oficina de Bogolans – Desenho em azulejos de papelão, utilizando motivos da cultura afro do Mali, Burkina Faso e Guiné. A atividade é voltada para crianças a partir de 8 anos e necessita de agendamento prévio através do telefone (71) 3117-6389 ou do e-mail museuceramica@gmail.com.
 
2- Ampliada com 14 obras, sendo 12 delas do ceramista alemão Udo Knoff, a mostra Azulejos de Udo constrói uma leitura histórica sobre as especificidades do cenário urbano ao apresentar mais de 300 azulejos que trazem parte significativa da arquitetura de Salvador.  A mistura de história e arte, somada ao trabalho rebuscado da coleção, contextualiza o papel social e artístico da cerâmica – legado do trabalho do ceramista alemão Udo Knoff. Permanente.
 
Sobre o museu: A exposição de longa duração apresenta uma mostra de azulejos da coleção do artista e patrono do museu, Udo Knoff, trazendo parte significativa da arquitetura de Salvador, permitindo uma leitura histórica sobre as especificidades deste cenário urbano.  O Museu Udo Knoff oferece ao público a possibilidade de fazer releituras dos azulejos da coleção de Udo Knoff, a partir da visita mediada com a atividade educativa “Composição Decorativa” que pode ser realizada com os mais diversos públicos (com agendamento prévio).
 
Visitação: terça a sexta, das 12h às 18h. Fins de semana e feriados, das 12h às 17h
Entrada: grátis
Rua Frei Vicente, 03, Pelourinho, Salvador
(71) 3117-6389 | muk.ipac@ipac.ba.gov.br
 
 
PALACETE DAS ARTES

1 - Breve olhar sobre o Cinema Baiano. Este é o nome do novo evento que o Palacete das Artes promove em novembro, sempre às 17h. Dia 21 (quinta feira) é a vez de ‘Eu me lembro’, de diretor Edgard Navarro (após a sessão, haverá o lançamento do DVD do novo filme do diretor, ‘O homem que não dormia’, às 19h). Considerado o primeiro filme baiano de longa metragem, ‘Redenção’ (de Roberto Pires) será exibido dia 22 (sexta feira). Já dia 27 (quarta feira), o público poderá conferir ‘Álbum de Família’, de Wallace Nogueira. Para encerrar, dia 29 (sexta feira), ‘Esses Moços’, do diretor José Araripe Jr.
 
2- A exposição Guido Lima mostra a nova fase de pintura do artista plástico, utilizando a técnica de óleo sobre tela com temas surrealistas, bastante coloridos. São 20 telas, sendo algumas inéditas e pintadas exclusivamente para a exposição. Os temas adotados são extraídos dos movimentos dos corpos, da nudez e dos elementos circenses e teatrais. Visitação aberta ao público até 8 de dezembro.
 
3- O baiano Saulo Portela comemora duas décadas de pintura no Palacete das Artes. Neste período, em Paris, o trabalho de Portela inspirou outras linguagens artísticas, como a literatura, o teatro, a poesia, enfim, outras formas que complementam e enriquecem a percepção da sua obra. Esta mostra, com vinte telas, será acompanhada de poemas inspirados por pinturas do artista e texto do filósofo e crítico de arte Jean-Louis Poitevin. Visitação aberta ao público até 8 de dezembro.
 
4 - Concebida e organizada pelo poeta e designer gráfico André Vallias (1963) com a colaboração do pesquisador e ensaísta Frederico Coelho (1974), a exposição GIL70 reúne 23 trabalhos – entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação interativa – inspirados em canções de Gil ou dedicados a ele. O conjunto é acompanhado por uma linha do tempo ricamente ilustrada com fotos e capas de disco; por 18 displays interativos que dão acesso ao áudio, letra e comentários de 70 de suas mais emblemáticas composições; e 4 totens multimídia que reúnem depoimentos de Gil sobre todas as fases de sua vida. Participam da exposição 27 artistas, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores e designers. A exposição GIL70 tem ainda um desdobramento digital que inclui uma antologia de textos escritos por Gilberto Gil – entre manifestos, artigos, discursos e entrevistas – e uma coletânea de crônicas escritas especialmente para a ocasião. A exposição fica até janeiro de 2014.
 
5 - A exposição Mario Cravo Jr. Esculturas comemora os 90 anos do artista plástico baiano e a sua arte. A mostra é composta por 58 peças, e tem a curadoria de Murilo Ribeiro, artista plástico e diretor do Palacete, em parceria com o artista e sua assessoria. Escultor reconhecido internacionalmente, Mario Cravo é o maior expoente da Modernidade baiana dos anos 40 e 50. Do mesmo modo que Carybé e Jorge Amado, Cravo colocou em sua obra, neste período, a essência do povo, suas tradições e crenças, seus costumes e mitos. A mostra está disponível até janeiro de 2014.
 
Sobre o museu: o casarão, tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, é composto por quatro pavimentos que apresentam pinturas parientais, forros ornamentais, vitrais, pisos em parquet, mármores, ladrilhos hidráulicos e elevador francês, da época de sua construção. Além do Salão de Arte Contemporânea (SAC) interligado ao Palacete através de uma passarela, que abriga exposições temporárias de importantes artistas no cenário das artes plásticas da Bahia, do Brasil e outros países, os jardins do Palacete integram o imaginário dos visitantes, com suas árvores centenárias e espécies diversas de flora nativa, que abrigam quatro esculturas, em bronze, do escultor francês Auguste Rodin, adquiridas pelo Governo do Estado da Bahia.
 
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h
Entrada: grátis
Rua da Graça, 284, Graça - Salvador
(71) 3117-6987 | palacetedasartes.ipac@ipac.ba.gov.br
Setor Educativo: 3117-6986
Site: www.palacetedasartes.ba.gov.br


MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA (MAM-BA)
 
1- Um importante espaço expositivo localizado no Parque das Esculturas, é a Sala Rubem Valentim - um local especial que abriga as obras do artista baiano, morto em 1991.  Ícone do construtivismo brasileiro, Valentim deixou um acervo com 40 peças para o MAM-BA. Permanente.
 
Sobre o museu: realizando exposições de artistas locais, nacionais e estrangeiros, o museu conta ainda com uma galeria ao ar livre (o Parque das Esculturas) e uma sala de cinema (o Cinema do MAM). Seu acervo representa um painel heterogêneo de contribuições de artistas de várias gerações, dos modernistas, como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari e Flávio de Carvalho, até os contemporâneos, como Tunga, Waltercio Caldas, Siron Franco, Marepe, Caetano Dias, entre outros. A coleção reflete também a contribuição fundamental dos artistas que fixaram residência na Bahia nas décadas que se seguiram à fundação do museu, como o pintor paulista José Pancetti, o antropológo francês Pierre Verger, o argentino Carybé, o romeno Samson Flexor. O MAM-BA também oferece oficinas (gratuitas, mas mediante inscrição) que desenvolvem o conhecimento teórico e prático em técnicas artísticas tradicionais.
 
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h
Entrada: grátis
Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão - Salvador
(71) 3117-6139 | mam@mam.ba.gov.br
Setor Educativo: (71) 3117-6141
Site: www.mam.ba.gov.br
 
 
MUSEU DE ARTE DA BAHIA (MAB)

Sobre o museu: seu acervo é constituído por duas grandes coleções: artes plásticas (pintura e escultura) e artes decorativas, destacando-se peças notáveis do mobiliário baiano, o conjunto de porcelanas orientais e europeias – onde se inclui a coleção de louça histórica brasileira, além de cristais, ourivesarias e outras alfaias - do século XVIII a meados do século XX. Dispõe de um Serviço Educativo pata atender às escolas e ao público em geral e organiza visitas programadas. Possui ainda uma biblioteca especializada em artes plásticas com temas direcionados à História da Arte, Estética e Museologia.
 
Visitação: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h
Entrada: grátis
Av. Sete de Setembro, 2340, Corredor da Vitória - Salvador
(71) 3117-6902/08 | mab.ipac@ipac.ba.gov.br
Setor Educativo: (71) 3117-6994
 
 
PARQUE HISTÓRICO CASTRO ALVES (PHCA)
 
1– Toda quinta-feira do mês de novembro, o PHCA realiza oficinas de teatro para os jovens, das 9h às 11h e de 14 às 17h. O objetivo é entender o fazer teatral como uma prática saudável, onde o faz-de-conta domina de uma forma espontânea. Assim, através da composição de cenas, jogos, atividades do folclore e situações do cotidiano, são transmitidos conteúdos de Improvisação Teatral, Expressão Corporal e Vocal.
 
Sobre o museu: por conta do primeiro centenário da morte de Castro Alves, em março de 1971 foi inaugurado, no lugar onde ele nasceu, o museu biográfico Parque Histórico Castro Alves (PHCA), numa área de 52 mil metros quadrados. O acervo convida os visitantes a mergulharem no universo do porta-voz literário da Abolição da Escravatura no Brasil. São objetos que pertenceram a Castro Alves e seus familiares. O público pode ainda usufruir da biblioteca com cerca de 700 títulos. Os projetos “Sopa de Letras”, “Sopa de Letras Especial”, “Seguindo os Passos do Poeta”, “Parque dos Sonhos” e “Baú de Memórias” são destaques do programa de ações culturais e educativas do museu. Anualmente, o Parque também promove o Festival de Declamação de Poemas de Antônio Frederico de Castro Alves.
 
Visitação: terça a sexta, das 9h às 12h e 14h às 17h. Fins de semana e feriados, das 9h às 14h
Entrada: grátis
Praça Castro Alves, 106, Centro, Cabaceiras do Paraguaçu/BA
(75) 3681-1102 | phca.ipac@ipac.ba.gov.br