Uma postura jornalística que não reflete a verdade dos fatos em aspecto fundamental para a vida, a fé e a cultura dos baianos, como a festa de ontem, apenas prejudica os caminhos de diálogo respeitoso, de abertura nas diferenças e de fidelidade à fé vivida pela Igreja e pelas religiões de matriz africana.
Expressões como "Dom Murilo Krieger presidiu a solenidade no Largo do Pelourinho, onde foi distribuída ao mesmo tempo hóstia e acarajé, que no Candomblé é chamado de acará, ou seja, a comida ofertada à Iansã" (A Tarde on line e Terra Magazine) não favorecem a grandeza do momento por um simples motivo: faltam com a verdade.
Esse jeito de fazer jornalismo não favorece a maturidade religiosa e cultural do povo baiano e distorce a veracidade dos fatos.
A Missa presidida por Dom Murilo Sebastião Krieger, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, seguiu rigorosamente os ritos católicos, usando elementos da cultura africana como os ritmos e cores. Em momento algum foi utilizado algum desses elementos numa dimensão religiosa ou sincrética.
Para que a verdade seja estabelecida, solicitamos dos veículos que publicaram as matérias o restabelecimento da verdade para bem da sociedade baiana.