Com os atores Sandro Fonseca, Everton Frank e Felipe Belmont e direção de Marco Antônio Lucas, a peça aborda assuntos polêmicos como preconceito e descriminação, usando a comédia como mediadora.
Em cena os atores vivenciam duas mulheres negras de classes sociais diferentes, que dividem o mesmo ambiente de trabalho. As duas personagens são professoras e disputam o poder na sala de aula. O espetáculo estreou no Festival de Curitiba em 2008 e teve platéia lotada nos seis dias de apresentação.
Segundo os atores, a boa aceitação do público se deve muito ao humor marcado pelo teor "cítrico" do grupo e a sua irreverência. O texto de Alberto Damit, recheado de referências aos costumes e tipos baianos, foi construído a partir de pesquisas sobre o comportamento preconceituoso do negro para com o próprio negro.