Segundo a defesa do cantor, "ele estava realizando trabalhos externos e no almoço e tem autorização judicial para fazer os dois". "Explicamos o ocorrido e ela voltou a aceitar o pedido de liberdade condicional", explicou a advogada Sandra Almeida.
Antes de participar da cerimônia de livramento, no próprio presídio, Belo estava trabalhando. Durante a cerimônia foram lidos os direitos e deveres do cantor, como por exemplo, chegar todos os dias em casa até as 23h. Belo terá que pedir autorização judicial para os dias de shows, assim como para viagens.
Além do livramento condicional, a juíza aceitou também a realização de shows do cantor no sábado (16), na UBS em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
O cantor já havia conseguido a liberdade condicional, mas voltou para o Instituto Penal Cândido Mendes por decisão da 8ª Câmara Criminal, no dia 12 de março deste ano. Na ocasião, a ordem acolheu um pedido do Ministério Público, exigindo o cumprimento da condenação na íntegra.
Em 2002, ele foi condenado a seis anos de prisão, depois de a polícia divulgar escutas telefônicas em que estaria negociando a compra de um fuzil com um traficante da Favela do Jacarezinho. Num recurso, julgado na segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio, a pena acabou aumentada para oito anos.