Bahia

FLIPIRÁ TEVE MAIS MÚSICA E CIRCO COM POMBAGEM DO QUE LITERATURA


Realizada com apoio do Programa Bahia Literária, da Secretaria de Educação e da Secretaria de Cultura da Bahia, via Fundação Pedro Calmon
Da Redação ,  Salvador | 25/09/2025 às 11:30
Grupo Pombagem
Foto: Wellington Rosário

O primeiro dia da 1ª Feira Literária de Ipirá (FLIPIRÁ), realizado na quarta-feira (24), transformou a cidade em um palco de celebração da literatura e da cultura popular. Com o tema “Literatura, Oralidades e Saberes Ancestrais: palavras que ecoam, raízes que ensinam”, a programação mobilizou centenas de pessoas em atividades gratuitas e abertas ao público.

A abertura foi marcada por um cortejo literário do grupo Pombagem, que percorreu as ruas da cidade com música, poesia e performances artísticas, colorindo Ipirá do início ao fim. O trajeto, da Praça da Bandeira até o Mercado de Artes, reuniu moradores, visitantes e autoridades, entre elas o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, que destacou. “O Estado da Bahia inaugura aqui um novo momento de encontros em torno da palavra e da cultura. Cada feira literária renova a nossa esperança na formação de novos públicos leitores e no fortalecimento do mercado editorial baiano”, afirmou.

À tarde, a abertura oficial reuniu autoridades, professores, escritores e artistas da região, além de apresentações da Orquestra Jovem de Capim Grosso e do projeto Dançar a Vida, que encantaram o público. Durante a cerimônia, o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães, ressaltou a importância da feira. “O Governo do Estado tem apoiado mais de 100 feiras literárias na Bahia como parte de uma política de valorização da literatura baiana. São espaços fundamentais de mediação entre escritores e leitores, que fortalecem cidades como Ipirá e marcam a história cultural da região.”

O primeiro dia também contou com a participação da contadora de histórias Vovó Cici, que emocionou o público com sua sabedoria e memórias, além da entrega da premiação do Concurso Literário, envolvendo estudantes das escolas municipais.

Na Tenda Literária Caboronga, o público acompanhou saraus, mesas literárias e shows musicais. O encerramento ficou por conta das bandas Seed Roots e Chão da Praça, que levantaram a plateia com muita música e energia.

Para os curadores da feira, Ruth Nunes e Pedro Sena, o início não poderia ser mais promissor. “Abrimos a FLIPIRÁ de forma muito positiva, com a cidade envolvida em um espetáculo de cores, palavras e encontros. A presença de autoridades, artistas e da comunidade mostra que estamos no caminho certo para transformar a feira em uma tradição cultural de Ipirá.”