Com informações da Voz da Bahia
Da Redação , Salvador |
09/05/2018 às 15:09
Maria Conceição Cerqueira
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Uma mulher de 41 anos morreu após ter sido atingida por um veículo e depois brutalmente espancada no município de Governador Mangabeira, a cerca de 140 quilômetros de Salvador. O principal suspeito do crime, que está foragido, é o companheiro da vítima. Marina Cerqueira Conceição morreu na terça-feira (8), após passar 13 dias internada em estado gravíssimo no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia.
Ela foi alvo das agressões no dia 25 de abril, no povoado de Quixabeira. De acordo com a delegacia local, as investigações iniciais apontam que a vítima voltava de motocicleta do trabalho para casa, por volta das 21h, quando teve o veículo atingido no fundo por um carro conduzido pelo companheiro, que estava de tocaia na estrada.
Caída no chão, a vítima teria sido agredida com chutes, pontapés e com golpes que a polícia suspeita que tenham sido pauladas. Marina Cerqueira foi socorrida por moradores desmaiada e com diversos ferimentos, e levada para a unidade médica do povoado. Em seguida, ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus.
Por meio de nota, a Prefeitura de Governador Mangabeira lamentou o ocorrido. Confira abaixo a nota na íntegra:
É com muita tristeza e pesar que o município de Governador Mangabeira recebe a notícia do falecimento da servidora Marina Cerqueira, que, durante muitos anos, foi lotada no Centro Médico Municipal e atualmente estava trabalhando no Colégio CEPAVP, em Quixabeira. Marina, que também ocupava a função de presidente da Associação de Moradores de Meio de Campo, foi uma pessoa muito querida em todo o município.
A Prefeitura Municipal de Governador Mangabeira, consternada com o triste fato, decretou imediatamente Luto Oficial durante todo o dia 9 de maio, determinando o fechamento de todas as unidades públicas em respeito e solidariedade à família e como demonstração da profunda dor pela perda irreparável de uma grande amiga e servidora pública municipal.
AGRESSOR
Segundo nota no Correio, o agressor Adailton Cardoso da Silva procurou a delegacia apenas na manhã de terça, acompanhado de um advogado - ele foi ouvido e liberado. Segundo o delegado, ele alegou que sofre de problemas psquiátricos, e que por isso não teria como ser responsabilizado pelo ocorrido. Apesar da alegação, ele trabalhava normalmente como motorista de transporte escolar da prefeitura. O delegado vai pedir a prisão preventiva do suspeito, pelo crime de feminicídio.