Bahia

SERRINHA: Diocese teria pressionado prefeito para mudar feira livre

A feira está entulhada, amassada, espremida e em locais insalubres
Tasso Franco , da redação em Salvador | 30/08/2017 às 10:39
Um salve-se quem puder na feira livre da cidade
Foto: BJÁ
  Havia uma esperança, em Serrinha, com a eleição do jovem prefeito Adriano Lima (PMDB) que a gestão municipal melhorasse. E, de fato, o prefeito deu uma arrumada na casa, melhorou a limpeza urbana, a iluminação, alguns pontos da infra-estrutura e mantém a saúde e a edcuação operando com regularidade. 

   Mas, por pressão da Diocese local, permitiu a instalação de uma grade na praça Miguel Carneiro, a segunda mais importante da cidade, uma espécie de curral, e, diz-se que, também por pressão da diocese transferiu a feira livre desta praça que acontecia às quartas e sábados, para o calçadão da Araújo Pinto e para uma área do antigo mercado municipal derrubado pela última gestão petista.

   Era de se esperar, como havia prometido o prefeito, que nessa área fosse erguido um centro de cultura e artesanato, a feira livre mantida na Miguel Carneiro até que a PMS construisse o Centro de Abastecimento, obra que vem se arasstando em promessas há mais de 25 anos. Serrinha cresceu, a feira está entulhada, na última gestão Osni Cardoso chegou-se a falar num centro após o Disep, área vizinha a Cidade Nova, mas, nada aconteceu.

   A feira entulhada e em local insalubre e o curral da Miguel Carneiro são vergonhas para a cidade. O BJÁ cobrou do deputado Luciano Simões Filho (PMDB) e do deputado Gika Lopes (PT) uma posição sobre a grade da diocese e ambas nada falaram. Luciano ainda prometeu que iria falar com o prefeito e nada aconteceu. Gika disse que já consultou seus vereadores. Que Serrinha fique alerta para os votos em 2018.

   BORRA DE ASFALTO

   E a atual feira livre da Serra, uma das mais disputadas da região, está entulhada, amassada, espremida. No local do antigo mercado que vinha servindo de depósito de lixo e pousada de urubus, a PMS meteu uma borra de asfalto, numerou os espaços e colocou os feirantes. 

   E há, como se pode e na foto, feirantes por todo lugar, com mercadorias em carros de mão, no chão, em estruturas de plástico e assim por diante. Se a própria vigilância sanitária da Secretaria de Saúde local fizer uma inspeção reprova.