Bahia

VERA CRUZ: Versão do taxista para morte de pedagoga é vídeo intimo

Policia já pediu a preventiva do taxista
Da Redação , Salvador | 12/06/2017 às 18:29
O suspeito do crime Angelo da Silva se entregou à Policia
Foto: SSP
O taxista Ângelo da Silva, de 25 anos, se entregou à polícia de Vera Cruz na manhã desta segunda-feira, 12. Ele é suspeito de ter golpeado sua companheira, a pedagoga Helem Moreira, de 28 anos, com três facadas no pescoço.

Segundo contou Geovane Paranhos, titular da 24ª Delegacia Territorial (DT) da ilha de Vera Cruz, ao Portal A TARDE, o homem chegou à delegacia acompanhado de um advogado, alegando arrependimento. "Ele disse que se desequilibrou emocionalmente quando encontrou no cartão de memória do celular da mulher um vídeo íntimo dela com um outro homem. Eles então discutiram, ele pegou uma faca e a golpeou. Ângelo ainda disse que já vinha desconfiando das atitudes dela", explicou Geovane.

O delegado já solicitou a prisão preventiva do suspeito à Justiça e ainda vai ouvir um homem que seria a pessoa que aparece no vídeo com Helem.

Feminícidio

Helem Moreira foi brutalmente assassinada com três golpes de faca no pescoço, na manhã da última sexta-feira, 9, na Ilha de Vera Cruz.

VIDEO INTIMO

Um vídeo íntimo teria motivado o assassinato da pedagoga Helem Moreira dos Santos, 28 anos. A vítima foi morta a golpes de faca pelo marido, o taxista Ângelo da Silva, 25 anos, na tarde da última sexta-feira (9) no bairro de Conceição, no município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica.

Segundo o delegado Geovane Paranhos, titular da 24ª Delegacia (Vera Cruz), o marido da vítima, que estava foragido desde o dia do crime, se apresentou na manhã desta segunda-feira (12) à polícia, acompanhado de um advogado.

Ainda de acordo com o titular, o taxista confessou o crime e relatou que, no dia do assassinato, ele teria retirado o cartão de memória do celular da esposa e encontrado nele um vídeo íntimo. "Ele teve acesso a esse vídeo depois de colocar o cartão de memória da esposa no celular dele. Nas imagens, segundo ele, era possível ver a pedagoga na companhia de outro homem. Depois de ter acesso ao conteúdo, ele teria perdido a cabeça e cometido o crime", conta Paranhos.