Com informações da Ascom IPHAN
Da Redação , Salvador |
30/01/2017 às 15:38
João Carlos e a prefeita de Banzaê, Jailma Gama
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Um conjunto urbanístico-arquitetônico de origem jesuíta que inclui a Igreja do Senhor da Ascensão, de 1701, praça e casas do entorno, em Mirandela, município de Banzaê, pode se tornar Patrimônio Cultural da Bahia. A ideia surgiu na sede do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), em Salvador, em reunião entre o diretor geral do órgão, João Carlos de Oliveira, a prefeita de Banzaê, Jailma Gama e técnicos. A intenção é promover ação transversal que, além do IPAC, inclua a Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi), dentre outros órgãos estaduais.
“A igreja já é tombada provisoriamente desde 2013, mas precisamos realizar estudos para proteger o desenho urbano típico das missões jesuítas no Brasil”, explica João Carlos. A prefeita destaca a importância histórico-cultural da região. “Ainda temos a riqueza cultural da reserva indígena dos Kiriri, para a qual solicitamos apoio da SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais) para projeto Lei que dê novo limite já que parte da aldeia ficou fora de Banzaê, dividida entre Ribeira do Pombal e Quinjingue”, conta Jailma.
FINANCIAMENTOS – O diretor do IPAC comenta que o órgão iniciará diálogo com outras instituições para atender a amplitude da ação. Originária do início do século XVIII (1701), a igreja tem 490 metros quadrados de área construída. O local e o templo já foram destaque na TV Bahia: http://goo.gl/sFZjbB. Segundo o diretor do IPAC, se for tombado, o perímetro terá acesso aos financiamentos estaduais, federais e até internacionais que priorizam bens reconhecidos oficialmente. Ele ressalta que outra opção pode ser projeto para o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) do MinC.
A prefeita Jailma Gama explica que Banzaê fica a cerca de 410 km de Salvador, e que segundo o IBGE a população estimada em 2016 era de 13.738 habitantes. “O acesso a Mirandela é pela rodovia BR-110, no quilômetro 167”, relata ela. O aldeamento católico dos índios Kikiri ‘Saco dos Morcegos’ foi fundado em 1667 pelo jesuíta João de Barros e em 1701 o padre Francisco de Matos constrói nova igreja. Dados sobre tombamentos na Gemat/IPAC: (71) 3116-6742 e
[email protected]. Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, instagram ‘@ipac.patrimônio’ e