Por ocasião da chegada da imagem jubilar de Nossa Senhora da Conceição Aparecida à Salvador, a Arquidiocese de São Salvador da Bahia realizou nesta sexta-feira (26), uma coletiva de imprensa sobre o evento. O encontro aconteceu na sala de imprensa da Arena Fonte nova, local onde será realizada a celebração de recepção à imagem, no dia 11 de setembro.

Estavam presentes no evento o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, o pároco de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padre Marcos Vinícius Studart; o Coordenador da Comissão Arquidiocesana de Eventos – CAREV, padre Valter Rui Cordeiro; a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Sra. Maria Rita Lopes Pontes, e a presidente de honra da Liga Álvaro Bahia contra a mortalidade infantil, a entidade mantenedora do Hospital Martagão Gesteira, Sra. Rosina Bahia.

Os representantes do Hospital Martagão Gesteira e das Obras Socais Irmã Dulce foram convidados para a coletiva porque a Arquidiocese pediu aos participantes da Celebração no dia 11, que colaborem com 1 Kg de alimento não perecível, que será destinado a essas instituições.

Para abrir a coletiva, uma paciente da geriatria das Obras Sociais Irmã Dulce, Lícia Pereira Santos, entrou em uma cadeira de rodas, segurando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, enquanto uma cantora, também da OSID, entoava uma canção. A imagem foi entregue a Dom Murilo que iniciou a coletiva.

Em seu discurso, Dom Murilo explicou sobre a importância de receber Aparecida e como tem sido a preparação para esse momento. 

“Há toda uma preparação que eu chamaria de técnica, que é importante, que é necessária para o bom andamento aqui na visita da imagem peregrina, mas a preparação mais importante é a do coração. Estamos ajudando o povo a se preparar para acolher a imagem, que é um ícone, um símbolo, mas que assim como valorizamos em nossa casa a fotografia de alguém que amamos, estamos com essa recepção dizendo ‘tu és a mãe de Jesus’ e ‘és muito importante para nós’”, disse o Arcebispo.

Solidariedade

Padre Valter Rui falou sobre o gesto de solidariedade que a Arquidiocese está realizando ao fazer a doação dos alimentos aos hospitais. 

“Eu acho que a solidariedade independe de religião. É o coração que pulsa no peito de alguém, e aquele peito não diz a que religião um ou outro pertence. É apenas o bem. O bem está acima de tudo. No dia em que nós pensarmos que o outro é a porta dos céus para nós, não vão existir hospitais fechando portas, porque se fecharem as portas, a culpa será nossa. Não como sociedade, mas como ser humano”.

As instituições que receberão as doações participaram do evento muito esperançosas de que poderão amenizar as dificuldades encontradas nos hospitais. 

“Estamos muito felizes de termos sido escolhida junto com irmã para recebermos por esse gesto de generosidade do povo católico, que fazem tanto bem a toda nossa terra. Esses alimentos serão uma economia muito grande em nossa instituição que já têm dificuldades. Só temos que agradecer”, relatou dona Rosina Bahia.

Maria Rita Lopes Pontes também agradeceu o gesto e fez uma oração especial para os doadores. “Isso tudo é um presente de Deus. Primeiro, ter Nossa Senhora Aparecida aqui conosco e segundo ainda receber esse presente especial. Que a presença dela possa tocar no coração de todas as pessoas que estão nos ajudando. Muito obrigada”, disse.

Dom Murilo ainda explicou ao final da coletiva, que cada réplica da imagem peregrina que visita uma região, permaneceria com sua Arquidiocese. A imagem peregrina que chega à Salvador, fará uma peregrinação pelas paróquias da Arquidiocese e em seguida ficará permanentemente na paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida do Imbuí.