Bahia

CAETITÉ presta últimas homenagens ao bispo emérito Dom Alberto Rezende

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Ascom PMC , Caetité | 15/04/2015 às 16:33
Sepultamento de dom Alberto será dia 16
Foto: Globo
O corpo de D. Antônio Alberto Guimarães Rezende, Bispo emérito da Diocese de Caetité, chegou ao município na manhã dessa quarta-feira (15) e está sendo velado na Catedral Nossa Senhora Sant'Ana. O Prefeito Municipal de Caetité José Barreira de Alencar Filho decretou LUTO OFICIAL DE SETE DIAS pelo falecimento do Bispo Emérito. Foi, ainda, decretado o ponto facultativo nos órgãos municipais no dia 16 de abril, quinta-feira, dia do sepultamento.

D. Alberto deixa uma enorme lacuna, não apenas para a comunidade católica, mas para todos os cristãos, todos os homens e mulheres de bem, que o respeitavam, admiravam, e tinham nele um amigo sempre pronto a uma palavra de conforto e um gesto fraterno.

Cidadão Honorário do Estado da Bahia em 2011, é ainda Patrono da Academia Caetiteense de Letras, autor da autobiografia “Detalhes e Retalhos de uma Vida”, onderetrata com imenso carinho sua passagem pela Diocese de Caetité, da qual se resignou por idade e dirigiu durante os anos de 1981 a 2003.

 

D. ANTÔNIO ALBERTO GUIMARÃES REZENDE nasceu aos 03.05.1926, em Uberaba, Minas Gerais, filho de  Romeu de Mello Rezende e D. Guiomar Guimarães Rezende. Em 1942 ingressou no Seminário de Rio Claro, complementando a formação nos cursos de Filosofia e Teologia em Ribeirão Preto, S. Paulo, onde é ordenado em 08.05.1953. Vigário, Chefe de Missões dos Padres Estigmatinos, Mestre de Noviços em Verona, Itália. Consagrado Bispo Diocesano de Caetité 1981 pessoalmente pelo Papa João Paulo II. Preocupado com as camadas mais pobres da população sob sua orientação, desenvolveu o trabalho das diversas pastorais.

Sob sua direção a Diocese assumiu uma feição cada vez mais voltada para a religião, ao cumprimento dos mandamentos do Cristo, do qual foi exemplo. Editou diversas publicações religiosas, não apenas de conteúdo e hinos cristãos, mas também repletas de mensagens que buscam a cidadania, além de textos que primam
pela narrativa de casos e crônicas.

Faleceu no dia 13 de abril de 2015, em Uberaba, em virtude de um acidente vascular cerebral.