É bala pra todo lado. Quem mata, morre.
Ronildo Brito , Eunápolis |
06/12/2014 às 12:13
Hélio Dantas Meira e a cunhada Margueti Dantas Fiúza
Foto: teixeira News
O cigano Hélio Dantas Meira, de 37 anos, acusado de assassinar no ano de 2009 a própria cunhada Margueti Dantas Fiúza, de 31 anos na época, crime ocorrido no bairro Novo Prado, na região oeste de Itamaraju, foi abatido a tiros na tarde deste sexta-feira, dia 5 de dezembro, no bairro Sapucaieira, em Eunápolis. Testemunhas disseram à polícia que dois homens chegaram em uma moto, de cor preta, invadiram o sítio onde Hélio morava com a família e dispararam várias vezes contra a vítima.
Em seguida os criminosos fugiram sem deixar pistas. Na perícia de local, a cargo dos peritos do Departamento de Polícia Técnica de Eunápolis (DPT), ficou comprovado que o cigano foi obrigado a deitar-se ao chão e na sequência acabou executado com tiros na região da cabeça. Um menor, que também estava no sítio, acabou atingido de raspão no nariz, mas foi atendido no Hospital Regional de Eunápolis (HRE) e não corre risco de morrer. A motivação e autoria do crime com características de execução são desconhecidas e o caso segue sendo investigado pelo delegado Cícero Feitosa, da 23ª Coorpin de Eunápolis.
Assassinato da cunhada
A cigana Margueti Dantas Fiúza, de 31 anos na época, natural de Canavierias, foi assassinada com cinco tiros de pistola 380, na tarde de domingo, dia 15 de fevereiro de 2009, na Rua Artur Fontes Mascarenhas, no bairro Novo Prado, em Itamaraju, sendo na cabeça (2), tórax (2) e braço (1). O motivo do homicídio, segundo foi apurado pela Polícia Civil de Itamaraju teria sido uma discussão entre os dois cunhados, iniciada na semana anterior ao crime na cidade de Eunápolis. Após matar a cunhada, segundo consta no inquérito policial, Hélio fugiu inicialmente para Eunápolis e depois ao Pará, onde acabou preso na cidade de Jacundá, em virtude do mandado de prisão por homicídio decretato pela Justilça baiana.
Em seguida à prisão no norte do país, o cigano Hélio Dantas Meira, de 37 anos, teria transferido para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), onde permaneceu custodiado até o início deste último mês de novembro, quando deixou a prisão para continuar respondendo a acusação em liberdade. Mas na tarde desta sexta-feira (5), Hélio Dantas Meira, integrante de uma família cigana muito conhecida em Itamaraju, acabou executado a tiros. (Por Ronildo Brito)