Juarez Magalhães Brito
11/10/2014 às 17:34
Neste sábado, 11 de outubro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Obesidade, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia. É bom prestar atenção que o exagero de peso ftem matado milhares de pessoas todos os anos. Daí que hoje é necessário ter consciência de mudar os hábitos alimentares e adotar ações de prevenção.
O excesso de gordura é a causa de muitos problemas e deve ser levado a sério. O mesmo apresenta efeitos adversos sobre a saúde, sem considerar o aspecto estético intimamente relacionado ao bem estar psicológico e a autoestima. Beleza também é fundamental.
Mais gordura no corpo significa maior quantidade de gordura no sangue, o que pode levar a um acúmulo delas nas artérias, diminuindo o seu calibre e aumentando o risco de um ataque cardíaco.
Há muitos riscos à saúde decorrentes do excesso de peso: pressão alta, diabetes, cálculo biliar, bronquite etc. O risco de sofrer todas estas consequências decai significativamente na medida em que a pessoa se aproxima do seu peso ideal.
Uma pessoa ganha peso quando a quantidade de gordura ingerida é maior do que a quantidade gasta pelo organismo. É como uma conta bancária, quanto menos se gasta, maior a “poupança”.
Existe um equivocado senso comum de que a perda de peso pode ser alcançada da noite para o dia, mas na verdade é um processo gradual. Deve-se estabelecer objetivos para perder certa quantidade por semana até que se atinja o peso ideal, que varia conforme a altura, sexo, idade, constituição e atividade física de cada indivíduo. Para isso, a participação do médico é fundamental. E tem mais, tão importante quanto perder peso é mantê-lo.
A maneira mais eficiente de conseguir isso é pela modificação dos hábitos alimentares e pela prática de exercícios físicos.
Estudos recentes demonstraram que a distribuição e localização da gordura pelo corpo é mais importante do que o aumento global da gordura corpórea. A localização da gordura no abdômen com o aumento da circunferência da cintura está mais associada ao aumento da coronariopatia do que a gordura acumulada em outras partes do corpo. Quando a gordura é mais localizada no abdômen é chamada de Central ou “padrão masculino”. Nela, a relação Cintura /Quadril é maior do que 1 e está relacionada com um aumento de coronariopatia tanto em homens como em mulheres.
Quando a distribuição da gordura é maior no quadril do que na cintura, teremos o chamado “padrão feminino” que está relacionada a menor incidência de aterosclerose coronária.