Grupo Buscar ainda é tempo
18/02/2013 às 12:12
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
Tudo era alegria! Afinal todos estavam reunidos participando do Carnaval mais famoso do Brasil - O Carnaval de Salvador.
De repente, como dizia Vinicius, tão de repente o inimigo aparece, espreita, ataca, maltrata, agride, espanca, com um ódio incontido, sem motivo, sem razão, movido pela ganância apenas.
Não é hora de perguntar por quê. Não é hora de questionar o fato ou quicas, buscar vingança ou mesmo fazer justiça.
Não fosse Marcinho seria: João, José , Pedro, Assis, Antônio porque o inimigo não escolhe . Ataca porque quer roubar, ter, possuir o que não lhe pertence.
Não é hora de fazer perguntas, nem lamentar o ocorrido. Até porque para a dor de Rivas, Mércia, Rivaercia, Rivinha, tios, primos, amigos e colegas ,não tem paliativo porque neste momento nada poderá aliviar tamanha dor a não ser paciência de esperar o tempo criar cicatrizes .
Por certo Deus precisou de Marcinho para executar sua profissão ou quem sabe levar consolo a tantos que sofrem nos umbrais escuros e fétidos.
Por certo Deus precisou do Dr. Márcio Espínola para consolar e cuidar de tantos enfermos no mundo espiritual pois enquanto médico levou consolo a tantos em seus leitos de agonia.
Não quero dimensionar a dor de Rivas e Mércia, pois bem sei o quanto sangra perder um filho.
Só resta chorar... Chorar até as lágrimas secarem, se é que elas secam e dizer – Márcio, Juazeiro agradece por você ter aqui espalhado tanto bem.
Oh! Pedaço de mim. Oh! Metade arrancada de mim.