- Ademais, apresenta grande potencial de geração de empregos e rendimento, sobretudo em regiões rurais deprimidas.
O presidente Lula que esteve hoje na África do Sul, com o mesmo discurso, relativiza a experiência do Brasil, considerando que não é replicável de forma automática em todas as partes, por ser fundamental ter presente as condições locais de clima, de solo e de disponibilidade de água.
Mas, acredita que Angola tem mesmo de se juntar aos seus esforços.
Ele rejeita as acusações de que os biocombustíveis promovem a degradação ambiental ou ameaçam a segurança alimentar do mundo.
A respeito de denúncias de que a cana-de-açúcar estimularia o desmatamento de floresta nativa, diz: "a verdade é que no Brasil a expansão dessa lavoura dá-se sobretudo em pastagens previamente degradadas, com a vantagem de que ajuda a recuperá-las.
Sendo assim não está a deslocar a produção de alimentos. A fome no mundo não decorre da falta de alimentos - os quais existem com sobras - mas da falta de renda".
Lula garante - e isso vai dizer amanhã às autoridades angolanas -, que no Brasil estamos a ampliar a produção de biocombustíveis ao mesmo tempo que cresce a oferta de alimentos, inclusive para a exportação.
Sem falar que o ritmo de desflorestamento na Amazônia, conforme sua planilha, caiu em mais de 50% nos últimos três anos.