Mais um Ba x Vi na decisão do Campeonato Baiano, como o torcedor gosta. Serão dois confrontos, o primeiro no próximo domingo, na Fonte Nova; o jogo da taça acontece no Barradão, por conta da melhor campanha do Rubro-negro, o único time ainda invicto na competição.

 Em Feira, no requalificado Joia da Princesa, o Bahia enfiou 5 x 0 no Jacuipense, que até então não tinha perdido e vencera o primeiro jogo (2 x1) de virada na Fonte. Na noite de domingo, o Leão do Sisal não viu a cor da bola. Entrou atrás, tentando administrar a vantagem, e não suportou a pressão, o amasso coletivo tricolor; levou dois gols na primeira etapa e mais três na segunda, quando já estava com um atleta a menos em campo, por conta da expulsão estúpida do meia Firmino, que deu um tapa sem bola em Nestor e o VAR flagrou. Um Bahia superior, absoluto em campo.  

 Melhor, Ba x Vi é sempre uma festa, que seja em paz, na bola.  

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No Joia da Princesa

- Noite domingueira de céu limpo em Feira de Santana, mando de campo do time de Riachão do Jacuípe, arquibancadas com cerca de 5 mil torcedores, um gramado recém recauchutado, nos trinques.  

- Segundo confronto de semifinal, valendo vaga na final, disputa de título do Campeonato Baiano 2025, o Jacuipense, ainda invicto, surpreendeu e venceu de virada (2 x 1) na Fonte Nova, jogava pois com a vantagem de até empatar. O vencedor do confronto encara o Vitória, que atropelou o Atlético de Alagoinhas na outra semifinal (fez 7 x 0 no placar agregado), na decisão do título.

- O Jacupa com seu uniforme branco total; o Bahia com seu padrão tricolor, listrado.

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Com bola rolando ...  

- Até por precisar de fazer gols, o Bahia começou lnteiro no campo adversário. Time taludo, bem entrosado, o Jacupa marcando duro, fazendo faltas para matar as jogadas, pressionando a arbitragem, apostando tudo num contragolpe, sem pressa, na manha. O Tricolor em cima.    

- Gol! 1 x 0 Bahia, aos 11 min. Nestor, completando um passe de Pulga, após rebote do goleiro, que enjoou um chute forte de William José.

 Aos 14’, Cesinha caiu na área do Bahia, cavando pênalti, o árbitro nada marcou mas o VAR chamou, conferiu, seguiu o jogo. Gol levado, o Jacupa saiu mais de trás, avançou as linhas, tentando equilibrar, mas...

 - Gol! 2 x 0 Bahia, SantiÁrias, aos 25min. Pressão total pela esquerda com M. Araújo e Pulga, que rolou no chão e, do lado oposto, Santiárias livre bateu de esquerda, ampliando.

 - Aos 37, após outra boa investida de Pulga na esquerda, a cabeçada frontal de William José, a bola raspou o travessão de Marcelo. Aos 40’, Cauly tentou de longe, por cima. Aos 50’, Cesinha chuta e a bola bate na mão de Michel Araujo, na área...  o Var alertou, o árbitro foi ver e marcou o pênalti. Muita catimba, mais de 5 minutos de paralização, o árbitro inseguro. Mateus Firmino deu um tapa no rosto de Nestor, que encenou bastante; o arbitro foi ao VAR e deu cartão vermelho para Firmino. O Jacupa com menos um.

 - Flavinho bateu a penalidade, forte, e acertou o travessão. Perdeu. Na sequência, o árbitro encerrou o primeiro tempo.

 

  O Bahia fez uma primeira etapa impositiva, com posse de bola, trocando passes, ocupando os espaços no campo adversário e, o mais importante, goleando. E sem correr grandes risco atrás. Um Jacuipense muito cauteloso, só saiu pro jogo depois dos dois gols levados, mas pouco incomodou o goleiro Marcos Felipe. O placar de 2 x 0 (no agregado, 3 x 2) dava a classificação ao Bahia, mas não era confortável, nada garantia, pois bastava um gol do jacuipense e a decisão iria para os pênaltis, no final. O pior para a equipe de Riachão do Jacuipe é que, além de desperdiçar um pênalti no último minuto, ainda teve um atleta expulso, à toa.

 

   Segundo ato – O meio-campista Rend em campo, pelo jacuipense, saiu Vinícius. O Bahia retornou no mesmo ritmo, povoando o campo adversário, tramando. O time de Riachão, inferiorizado no placar e com um atleta a menos em campo, fechadinho, preocupado em não levar mais gols, sem conseguir articular o contragolpe.

- Aos 8’, um chutaço de Erick riscando o ângulo direito de Marcelo. Antes dos 15, Ceni lançou Everton e Ademir, saíram Pulga e Michel Araújo.  Ao 16’, Everton serviu Cauly que disparou para grande defesa de Marcelo, evitando o terceiro. Aos 17, novo chute de Cauly, Marcelo rebateu, Ademir pegou o rebote, limpo, de frente, chutou pra fora, num absurdo de chance desperdiçada.

 - Antes dos 20, duas caras nova no Jacupa Jefferson e Railan, atletas altos, forte, em busca de fazer o gol em jogadas aéreas. Nada definido. O veloz Álisson em campo  

 - Gol! 3 x 0, Cauly, aos 25min. Blitz tricolor, William José, Juba... a bola sobrou na pequena área e Cauly completou.

 - Ceni colocou Borduchi e Lucho em campo, saíram Juba e William José.  Aos 30’, Lucho foi derrubado na área inimiga. A moçada tricolor pediu pênalti, o árbitro não deu.  

- Gol! 4 x 0, Everton Ribeiro, num tiro seco, de canhota, da entrada da área, acertando o canto, por baixo. Aos 35’, definindo a classificação tricolor.         

 Ceni pôs Acevedo, aos 37, no lugar de Cauly. Era só administrar...

- Gol! 5 x 0, aos 40. Erick, escorando na pequena área um ótimo cruzamento de fundo, da direita, de Ademir.

 - Aos 43’, Erick arriscou de muito longe, uma bomba, assustou Marcelo. E foi só.  

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Destaques

O primeiro tempo de Pulga.Boas atuações de William José, M Araújo. O Cauly do segundo tempo, a pegada incansável de Erick. O jogo coletivo tricolor, dominante, aplicado – trabalho de Ceni.  

 

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Ficha técnica

- Jacuipense, ‘Leão do Sisal’, do treinador Rodrigo Ribeiro: Marcelo, Hugo Moura Éverson, Wéverton e Cazumba; Thiago, Vinícius e Firmino; Flavinho, William e Cesinha.

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Marcos Felipe, SantiÁias, Kanu, David Duarte e Juba; Erick, Nestor, Cauly e Michel Araújo; William José e Pulga (Ademir).

- No apito, Eziquiel Souza Costa. Muita conversa, aceitando a pressão dos jogadores do Jacuipense, condescendente com as jogadas violentas. Inseguro,

 

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 O próximo jogo do Tricolor é na noite de quinta-feira, às 21h30, Fonte Nova, valendo vaga na fase de grupos da Libertadores da América, contra o Boston River, do Uruguai. Casa cheia. No primeiro pega, no Estádio Centenário de Montevideu, deu empate sem gols.