Erros defensivos, marcação frouxa, pênalti perdido, passes errados, chances de gol esperdiçadas e a Seleção Brasileira não conseguiu vencer a aplicada equipe da Venezuela, a despeito de ter feito um bom primeiro tempo. Com o resultado, dormimos em terceiro lugar, com 17 pontos, atrás da Argentina (líder com 22) e Colômbia, que ainda jogam na rodada. O time de Dorival carece de mudanças, de jogadores, escalação, e alternativas de jogo, esquemas, jogadas ensaiadas. Um time previsível, que depende da inspiração individual de alguns atletas. Na terça, na Fonte Nova, encara o Uruguai, uma equipe bem superior à Venezuela, a Celeste Olímpica é tinhosa.
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No Estádio Monumental de Maturin
- Fim de tarde, tempo limpo na Venezuela, arquibancadas lotadas, bom relvado.
- A seleção brasileira com a amarelinha, a canarinho e a Venezuela de ‘vino tinto’.
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Com bola rolando
O time da casa começou em cima, tentando surpreender, mas a primeira chance foi brasileira.
- Aos 8 min, após uma falha boba de Amaburu, Vini Jr ganhou na velocidade, driblou o goleiro, a bola correu demais, ele rolou para o chute de Raphinha, por cima.
- Aos 13’, Gerson mandou de canhota, da meia-lua, o goleiro espalmou por cima. Na sequência, uma bola mal atrasada por Bruno Guimarães, Belo antecipou-se, ficou de cara, mas Ederson saiu bem, abafou, evitando o gol. Jogo aberto, franco.
- Aos 20’, Raphinha serviu a Vini JR, de cara, ele desviou do goleiro e a bola bateu na trave, não entrou; na sequência, uma bomba de Gerson, da intermediária, o goleiro espalmou. O gol brasileiro amadurecia, o time canarinho se impondo, ofensivo.
- Aos 26’, Ederson fez uma saída equivocada pela frente da grande área, a bola ficou limpa para Rondón, mas o próprio Ederson salvou e Gabriel Guimarães bloqueou o rebote. Aos 32’, marcação frouxa permitiu chute frontal de Savarino, por cima. Aos 39’, duas chances seguidas nos pés de Vini Jr e Savinho, travados nos arremates pelo goleiro Romo e depois por Aramburu.
- Gol! 1 x 0 Brasil, Raphinha, aos 42min, batendo falta de canhota, da entrada da área, a bola rasante e forte bateu numa trave e entrou na bochecha, do lado oposto, sem defesa.
Aos 46’, numa bola alçada, a defensiva brasileira pastando, quase a Venezuela empatou, Éderson ficou com ela.
O Brasil teve bons momentos, foi superior na primeira etapa, com mais posse de bola, criou as melhores chances e foi pro intervalo com a vantagem, num bole chute de Raphinha. Mas na definido; o time da casa teve também suas oportunidades de golear, duas vezes em erros defensivos nossos. Raphinha, Gerson e Vini Jr foram os melhores. Nossa defesa não passa confiança.
Segundo tempo – Mal recomeçou, a defesa brasileira cochilando...
- Gol! 1 x 1 Venezuela, com 1 min. A Vino Tinto entrou tramando pela esquerda, ninguém encostou, Segóvia pegou livre da entrada da área, chutaço de canhota, empatando.
O time da casa mais ousado, após o gol, com a torcida empurrando. O Brasil não conseguia voltar pro jogo. Aos 14’, Gerson fez ótimo lançamento longo pra Vini Jr que chegou na bola antes do goleiro e foi derrubado; o árbitro marcou falta mas foi chamado pelo VAR, a falta aconteceu dentro da área, pênalti!
- Vini Jr assumiu e bateu mal, telegrafado, o goleiro Romo foi bem na bola, defendeu e o mesmo Vini Jr perdeu o gol no rebote, chutando pra fora. Por que não o Raphinha cobrando a penalidade?
Aos 19’, a defesa amarela de novo envolvida, Segóvia ficou de cara, Ederson abafou, salvou o gol do desempate. Aos 23’, Luiz Henrique e Paquetá em campo, saíram Savinho e Igor. Aos 25’, Luiz Henrique lançou Vini Jr nas costas da zaga, ele não finalizou, preferiu cruzar rasteiro, desperdiçou (Vini Jr sentiu o pênalti perdido, já não era o mesmo da primeira etapa). Aos 28’, quase Luiz Henrique desempatou. O Brasil já retomava o controle da partida, mas nada de gol.
Depois dos 30’, Dorival Jr arriscou tudo, tirou o apoiador B Guimarães e pôs o atacante Martinelli – o meio campo ficou assim: Gerson, Paquetá, Raphinha. Na frente Luiz Henrique, Martinelli e Vini Jr. Ao ataque!
Aos 44’, Gonzalez expulso depois de uma falta em Martinelli e uma mãozada na cara de Vini Jr. A seleção atacava, não conseguia finalizar, os venezuelanos se defendiam com bravura. Aos 45’ (?), Estevão em campo. Quatro minutos de acréscimo, apenas. Aos 48’, os venezuelanos apelaram – esguichos d’água no sistema que molha o gramado, jogo parado, mais algun s minutos de acréscimos. Tempo para algumas presepadas de Vini Jr e fim de papo.
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Destaques
Éderson errou duas vezes em saídas simples de bola com os pés, que é o seu forte. Não temos laterais (Wesley, do Flamengo, pede passagem). Nosso miolo de defesa precisa de um zagueiro, Marquinhos já foi. Um apoiador mais ágil e mais marcador, urgente. Savinho e Igor não podem ser titulares. Vini jr caiu depois de um bom primeiro tempo e o pênalti perdido. Gerson e Raphinha foram os melhores. Luiz Henrique deve ser titular.
Na Venezuela, a raça, a aplicação, a vontade.
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Ficha Técnica
- Venezuela do treinador Fernando Batista: Romo, Aramburu, Rubén, Angel e Navarro; Herrera, Martinez, Savarino e Bello; Rondón e Murillo. (Segóvia, Rincón, Casceres, Cádiz, Gonzalez)
- Brasil de Dorival Jr: Éderson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhaes e Abner; Bruno Guimarães (Martinelli), Gerson, Raphinha; Savinho (Luiz Henrique), Igor Jesus (Paquetá) e Vini Jr.
- Arbitragem colombiana, com Andrés Rojas no apito.
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A Seleção Brasileira volta a campo na terça-feira, 21h30, na Fonte Nova, contra o Uruguai, fechando a temporada. Jogo duríssimo, rivalidade histórica.
- Ainda na noite de quinta, em Assumpção, Paraguai x Argentina
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